Delegado revela o verdadeiro motivo de pai ter tirado a vida do filho autista: ‘Ele disse que fo…Ver mais

A motivação cruel e fútil por trás do crime

Segundo o delegado Bruno Germano, da Polícia Civil da Paraíba, Davi confessou que o motivo do assassinato foi financeiro.

Ele alegou estar enfrentando dificuldades para pagar a pensão alimentícia de R$ 1.800 mensais e decidiu tirar a vida do filho para se livrar dessa obrigação. A justificativa foi classificada pelo delegado como “totalmente fútil e desumana”.

 A viagem premeditada e o engano à mãe da criança

Davi, natural de Santa Catarina, viajou de Florianópolis até João Pessoa com o pretexto de restabelecer a convivência com o filho.

A mãe de Arthur, Aline Lorena, acreditou na boa intenção do ex-companheiro e preparou a estadia do menino com o pai. No entanto, tudo fazia parte de um plano meticuloso. Davi alugou um apartamento na capital paraibana e, segundo a polícia, nunca comprou passagens de volta. O objetivo era claro: cometer o assassinato.

 A perícia e os detalhes do crime

O corpo de Arthur foi encontrado em uma área de mata no bairro Colinas do Sul, dentro de um saco plástico e parcialmente enterrado.

A perícia do Instituto Médico Legal confirmou que a causa da morte foi asfixia por sufocação. Outros exames, como o toxicológico, ainda estão em análise. O corpo foi liberado para a família no domingo, 2 de novembro, e enterrado no dia seguinte no Cemitério do Cristo Redentor, em João Pessoa.

 Repercussão e investigação em andamento

O caso gerou comoção nacional e reacendeu debates sobre a proteção de crianças com deficiência, a responsabilidade parental e o sistema de pensão alimentícia. Davi se apresentou à polícia em Santa Catarina e está preso preventivamente.

A investigação segue em curso, com foco em esclarecer todos os detalhes da execução do crime e possíveis agravantes.

 Reflexões sobre justiça e empatia

Mais do que um caso policial, o assassinato de Arthur Davi Velasquez é um alerta sobre os limites da negligência emocional e da desumanização.

A sociedade brasileira exige justiça, mas também precisa refletir sobre os mecanismos de apoio às famílias em situação de vulnerabilidade, especialmente aquelas que cuidam de crianças com necessidades especiais.

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