Demissão de Mandetta por Bolsonaro repercutiu

Demissão de Mandetta por Bolsonaro repercutiu na imprensa internacional
A demissão do Ministro da Saúde repercutiu muito na imprensa internacional.
Conforme o Jornal britânico “The Guardian”, Mandetta foi denominado como “popular ministro”.
Além disso, o texto também informou que a saída dele aconteceu “após semanas de impasse sobre visões radicalmente diferentes da pandemia de coronavírus”.
Ademais, o jornal disse que o ministro defendia o isolamento social, porém
“o presidente de extrema direita insiste que o impacto da pandemia na economia brasileira é mais importante do que a perda de vidas”.
Mas, não ficou somente nisso, o jornal falou que para o presidente, o mais importante é evitar o impacto na economia do que salvar vidas.
Porém, outros portais de notícias também destacaram a relação para lá de conflituosa entre o ministro e o presidente.
O Jornal da Coreia do Sul disse que “No Brasil, o coronavírus se espalhou rapidamente, com mais de 29 mil casos confirmados e 1.760 mortes.
Nas Américas, a infecção por coronavírus é a segunda mais grave do mundo, depois dos Estados Unidos”.
Contudo, o jornal “Washington Post” informou que “após um debate público sobre a distância social entre o presidente Bolsonaro e o ministro Mandetta”.
Ademais, o “Wall Street Journal” também falou sobre a notícia.
Demissão de Mandetta por Bolsonaro repercutiu na imprensa internacional
Já o jornal jornal sul-coreano “Chosun” informou que a demissão foi “um divórcio por consenso” e que o Ministro novo, Nelson Teich, informou que “tudo será analisado de maneira científica”.
Todavia, a revista alemã “Spiegel” falou sobre as “controvérsias sobre o curso correto contra a disseminação do coronavírus” existente entre o presidente e o ex-ministro.
Além disso, citou ainda que “Segundo pesquisas, ele era ainda mais popular que o presidente Bolsonaro”.
“Após o anúncio, os brasileiros se manifestaram em várias cidades do país, segundo a agência de notícias ‘dpa’. Nos chamados panelaços, no Rio de Janeiro e em São Paulo, por exemplo, as pessoas batem em panelas e frigideiras em protesto, e chamadas de “Fora Bolsonaro” também são feitas de janelas abertas”.
Porém, o jornal francês “Le Parisien” chamou muito atenção sobre a demissão “no meio da crise do coronavírus”.
O subtítulo da notícia foi “O ministro, que defende o distanciamento e o confinamento social, discorda totalmente de Jair Bolsonaro, que frequentemente denuncia a ‘histeria’ por causa de ‘uma gripezinha'”.
Contudo, o jornal italiano “La Stampa” também não ficou para trás e falou que os dois “estavam em desacordo há dias por causa da gestão de emergências”.
“O ministro Mandetta, que tentou de todas as maneiras convencer o presidente da necessidade de impor medidas restritivas ao Brasil para evitar a propagação da infecção, é de uma opinião completamente diferente.
Bolsonaro, no entanto, está mais preocupado com as consequências econômicas causadas por um confinamento”.
Por fim, o jornal O argentino “La Nación” disse que “desde o início da semana, fala-se da saída do ministro do cargo devido à tensão no relacionamento com o presidente Jair Bolsonaro”.