Lut0: Descarrilou o elevador da Glória em Lisboa e mais de 20 pessoas f… Ver mais

Reações oficiais e comoção nacional

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, esteve presente no local e declarou que “Lisboa está de luto” diante da tragédia. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também expressou profundo pesar e solidariedade às famílias das vítimas, decretando luto nacional para o dia seguinte.

Além das autoridades locais, o acidente repercutiu internacionalmente, com diversas manifestações de apoio e condolências. A Festa do Livro, que aconteceria no Palácio de Belém, foi cancelada em respeito às vítimas.

 Causas do acidente e histórico de manutenção

Segundo informações preliminares, o descarrilamento foi causado pela ruptura de um cabo de segurança, que fez com que o carro n.º 1 descesse desgovernado pela calçada da Glória até colidir com o Hotel Suíço-Atlântico.

O carro n.º 2, que estava parado na base, também sofreu danos, embora não tenha descarrilado.

O Elevador da Glória havia passado por uma manutenção geral em 2022 e uma revisão intermediária em 2024. No entanto, trabalhadores da Carris já haviam alertado sobre falhas recorrentes na manutenção realizada por empresas terceirizadas.

O Ministério Público e o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Ferroviários abriram inquéritos para apurar responsabilidades.

 Um ícone ferido: o impacto cultural e turístico

Inaugurado em 1885, o Elevador da Glória é um dos transportes históricos mais emblemáticos de Lisboa. Classificado como monumento nacional desde 2002, o funicular transporta milhões de turistas e moradores todos os anos.

Com capacidade para 43 passageiros e um percurso de 265 metros, ele é símbolo da ligação entre a Baixa lisboeta e o Bairro Alto.

O acidente não apenas interrompeu esse trajeto cotidiano, mas também feriu a memória afetiva de muitos lisboetas. A comoção é profunda, e o futuro do elevador será debatido com cautela pelas autoridades e pela população.

 

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