Feito com carinho
Este Detalhe no Velório de Júlia M0rta Arrastada Por Tornado Assustou a Todos: ‘Est…ver mais
O velório coletivo e o silêncio do luto
Neste domingo, 9 de novembro, centenas de moradores se reuniram no salão paroquial do bairro Campo do Bugre, um dos poucos espaços que resistiram à força do tornado, para se despedir de quatro das cinco vítimas locais. O ambiente era marcado por um silêncio profundo, quebrado apenas pelo choro contido de famílias que perderam tudo — bens, casas, entes queridos e a sensação de segurança.
Roberto Kwapis, pai de Júlia, ainda tenta compreender o que aconteceu. Em meio à dor, ele relatou que o dia começou com alertas de temporal, mas nada indicava a magnitude do desastre. “De repente começou a estourar tudo. Foram segundos… quarenta, cinquenta segundos, e destruiu a cidade inteira”, disse emocionado no velório da filha.
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A dor de perder uma filha e a força para seguir
A história de Júlia representa o impacto humano da tragédia. Uma adolescente cheia de vida, arrancada de forma abrupta por um fenômeno natural imprevisível. O relato do pai, que viu a filha partir em circunstâncias tão violentas, é um retrato da dor que se espalha por toda a cidade.
A comunidade se uniu em solidariedade, com homenagens, orações e gestos de apoio. O velório coletivo foi mais do que uma despedida — foi um momento de resistência, de união e de esperança em meio ao caos.

Reconstrução e alerta climático
A Defesa Civil e o governo do Paraná já iniciaram ações emergenciais para reconstruir a cidade. A tragédia reacende o debate sobre eventos climáticos extremos, que têm se tornado mais frequentes e intensos no Brasil. Especialistas alertam para a necessidade de sistemas de prevenção mais eficazes e políticas públicas voltadas à proteção de comunidades vulneráveis.
Rio Bonito do Iguaçu agora enfrenta o desafio de reconstruir não apenas suas estruturas, mas também sua memória, sua fé e sua esperança. Que a história de Júlia Kwapis e das demais vítimas não seja esquecida — e que sirva como um chamado à empatia, à ação e à preparação diante dos desafios climáticos que o país enfrenta.

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