Feito com carinho
Diante do caixão do Papa, Freira tem estranha atitude quando ela põe a mão e… Ver mais
Cartas que selaram uma amizade
Quando Jorge Mario Bergoglio ascendeu ao papado, Geneviève tomou a iniciativa de lhe escrever. Relembrando a história trágica da tia, deu início a uma troca de cartas que se estenderia ao longo dos anos, cheia de afeto e propósito.
Com o tempo, o vínculo entre os dois se fortaleceu. Geneviève não apenas escreveu ao Papa, como levou ao Vaticano aqueles que ela assistia.
Um dos momentos mais marcantes foi quando Francisco recebeu, em audiência privada, os familiares de um médico homossexual falecido na pandemia – negado pela paróquia local. A irmã não aceitou o silêncio imposto pela exclusão, e, ao lado do Papa, fez valer um princípio: a fé deve acolher.
Um gesto que transcende regras
Dentro das paredes do Vaticano, onde tudo segue um rigoroso protocolo, a cena de Geneviève se aproximando do caixão de Bento XVI foi uma ruptura simbólica. Não houve desrespeito à liturgia – pelo contrário, houve humanidade.
Sua presença e suas lágrimas não foram apenas um ato pessoal de despedida, mas um lembrete de que compaixão não deve ter barreiras. O Papa que escutava as vozes das periferias do mundo foi homenageado por uma mulher que, vivendo à margem, faz da sua fé um instrumento de inclusão.
O impacto duradouro de um adeus inesperado
Geneviève não discursou, não deu entrevistas. Mas seu gesto falou por si. Em tempos de polarizações e dogmas, sua despedida reforçou um valor esquecido por muitos: a coragem de viver a fé com autenticidade. Seu silêncio foi um grito contra a indiferença, uma lembrança de que santidade se constrói não apenas em altares, mas em trailers humildes, cartas sinceras e lágrimas verdadeiras.
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