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Dino se junta a Fux e indica divergências a voto de Moraes em julgamento de Bolsonaro: “Não exis…Ver mais

Dino se junta a Fux e indica divergências a voto de Moraes em julgamento de Bolsonaro

Dino também destacou a participação de outros envolvidos, como Almir Garnier, Anderson Torres e Mauro Cid. Cujas ações somadas poderiam resultar em penas de até 46 anos de prisão, considerando os cinco crimes imputados pela PGR.

Além disso, apesar da tendência de condenação, ainda faltava um voto decisivo para formar a maioria, cenário em que Luiz Fux se tornou protagonista. O ministro sinalizou divergências, especialmente sobre questões preliminares levantadas pelas defesas. Ele recordou que, no momento do recebimento da denúncia, defendeu, sem sucesso, que o caso f0sse analisado pelo plenário do Supremo.

Fux também criticou a delação premiada de Mauro Cid, apontando inconsistências em pelo menos 11 versões apresentadas. Em sua manifestação, destacou que retomaria essas posições, mesmo votando diretamente, indicando disposição para rever pontos que outros ministros já consideram superados.

A sessão ainda foi marcada por atritos de estilo. Enquanto Moraes conduzia a leitura do relatório de forma contínua, Dino fez intervenções com tom bem-humorado. Inclusive sobre blitze da PRF durante o segundo turno das eleições. Fux, por sua vez, reforçou que havia sid0 acordado que não haveria apartes durante os votos, gerando uma rápida troca de ironias entre os ministros.

Além disso o comportamento cauteloso de Fux não é novidade no tribunal. Em março, durante o julgamento da cabeleireira Débora Rodrigues, ele defendeu uma pena menor do que a aplicada, ficando isolado em sua posição. Em suma, no caso da denúncia sobre a suposta trama golpista, ele foi o único a sustentar que o STF não seria o foro adequado para analisar o processo.

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