Feito com carinho
Dor e sofrimento marcam a despedida de Guilherme, garoto de 11 anos que m0rreu após cair na b… Ver mais
O Acidente que Comoveu Gaspar
A tragédia ocorreu na última terça-feira (6), quando Guilherme sofreu uma queda aparentemente leve enquanto pedalava a caminho da escola.
O momento foi registrado por câmeras de segurança da Rua Kennedy, onde se vê o menino caindo e levantando-se rapidamente, sem aparentar gravidade.
No entanto, pouco depois, ele começou a sentir dores intensas. Os bombeiros foram acionados e o encaminharam ao Hospital de Gaspar, onde exames revelaram um quadro de hemorragia interna no fígado – um problema grave e inesperado.
Mesmo com os esforços médicos, a tentativa de transferência para um hospital mais preparado, em Brusque, não foi suficiente. A regulação estadual aprovou o transporte via UTI móvel do SAMU, mas, tragicamente, Guilherme faleceu antes que a transferência pudesse ser realizada.

Indignação e Questionamentos
A dor da família se somou à indignação da cidade, que busca entender se houve falhas no atendimento médico.
O caso chegou à Câmara Municipal de Gaspar, onde vereadores protocolaram o Requerimento 93/2025, solicitando explicações do Executivo Municipal.
O documento foi assinado por quase todos os parlamentares, com exceção de dois nomes. O prazo para resposta é de 15 dias, tempo crucial para que a família tenha esclarecimentos sobre o que foi feito – e o que poderia ter sido diferente.
A maior dúvida gira em torno do tempo de espera pela transferência e da conduta médica diante da gravidade do quadro. A sensação de que Guilherme poderia ter recebido um atendimento mais eficiente amplifica o sofrimento dos familiares.
Uma Perda Irreparável
Guilherme era um menino ativo, querido e cheio de sonhos. Sua partida prematura deixa uma lacuna na comunidade e levanta importantes reflexões sobre os cuidados emergenciais oferecidos às crianças no sistema de saúde.
Gaspar, unida pela dor, agora busca consolo – e justiça – diante dessa triste realidade. A esperança é de que o caso sirva de alerta para aprimorar protocolos e garantir que situações semelhantes não voltem a ocorrer.
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