Efeitos colaterais fazem médicos pararem testes com cloroquina “forte arritmia”

Efeitos colaterais fizeram com que médicos parassem os estudos sobre o uso da Cloroquina contra o coronavírus no Amazonas.
Pacientes que apresentava quadro clínico grave da doença receberam doses elevadas de Cloroquina (recomendadas para bloqueio do vírus).
No entanto, foi observado que a maioria teve o ritmo do coração bastante acelerado, o que poderia causar um infarto fulminante.
Com essas observações, os pesquisados responsáveis decidiram interromper os testes.
O uso da Cloroquina tem sido amplamente incentivado pelo presidente Jair Bolsonaro como forma de combater o vírus.
Inclusive, esse foi um dos pontos que balançou a relação entre ele e o Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.
A Academia Brasileira de Ciências e a Academia Nacional de Medicina desaconselharam oficialmente nesta segunda-feira (13), o uso da Cloroquina contra o coronavírus.
Os especialistas dizem temer por pacientes que apresentam quadro de diabetes, câncer ou doenças cardiovasculares que façam uso do remédio, pois os efeitos colaterais podem desencadear outros problemas graves.
Estudos sobre o medicamento ainda estão sendo realizados.
No entanto, pacientes com covid-19 ainda poderão usar o remédio, desde que haja consentimento de familiares e orientações médicas.