Eles iam para a igreja quando, de repente, perderam a vida após bat… Ler mais

A dinâmica do acidente

O acidente ocorreu por volta das 7h30, quando um veículo entrou na contramão e colidiu frontalmente com o carro onde estavam Juracy, Natalício e Viviane Fátima, de 38 anos, também da família. O impacto foi tão violento que Juracy e Viviane morreram no local.

Natalício foi socorrido em estado grave e levado ao Hospital Universitário de Coimbra, mas não resistiu aos ferimentos.

O condutor do veículo que provocou a colisão, um homem de 34 anos, também foi hospitalizado e passou por cirurgia. As autoridades locais ainda investigam as causas do acidente, que deixou a rodovia interditada durante toda a manhã para remoção dos veículos e limpeza da pista.

Uma data marcada pela dor

O dia 5 de outubro, que deveria ser de celebração para Juracy — que completava 44 anos — transformou-se em um marco de dor e comoção. O casal residia em Condeixa-a-Velha e era conhecido por sua dedicação à comunidade. Juracy trabalhava na Santa Casa da Misericórdia de Condeixa-a-Nova, onde era considerada uma colaboradora exemplar.

A instituição lamentou profundamente sua perda, destacando sua generosidade e comprometimento.

Repercussão e comoção

A notícia do acidente repercutiu rapidamente entre familiares, amigos e membros da igreja que aguardavam a chegada do trio em Pombal.

O casal era muito querido tanto em Portugal quanto no Brasil, e a tragédia gerou uma onda de solidariedade e homenagens nas redes sociais.

Os trâmites para o traslado dos corpos ao Brasil estão sendo acompanhados por familiares, que enfrentam o luto em meio à burocracia internacional.

Segurança nas estradas portuguesas em pauta

O acidente reacende o debate sobre segurança nas rodovias portuguesas, especialmente em trechos como o da IC2, que já registraram outros episódios de colisões graves.

A entrada de veículos na contramão é uma das infrações mais perigosas e fatais, e autoridades reforçam a importância de medidas preventivas e fiscalização rigorosa para evitar novas tragédias.

Um adeus prematuro

A perda de Juracy, Natalício e Viviane deixa um vazio irreparável em suas famílias e comunidades. Mais do que números em uma estatística de trânsito, suas histórias representam vidas dedicadas à fé, ao trabalho e ao amor.

Que essa tragédia sirva de alerta e reflexão sobre a responsabilidade de todos na construção de um trânsito mais seguro.

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