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Esposa do jovem que morreu diante dos filhos em zoológico choca ao revelar atendimento: “Eles col…Ver mais
O que aconteceu no Zoológico de Guarulhos?
Segundo relatos da família, Douglas começou a passar mal de forma súbita enquanto caminhava pelo zoológico. A busca por socorro imediato revelou uma dura realidade: não havia equipe médica no local, tampouco estrutura adequada para lidar com emergências.
A demora no atendimento e a ausência de desfibriladores ou suporte básico de vida foram determinantes para o desfecho trágico. Douglas não resistiu e faleceu ali mesmo, diante da esposa e dos filhos.
A dor de uma família e o clamor por justiça
Sthefanny Bernardo, jovem mãe e viúva, tem se manifestado nas redes sociais e em entrevistas, clamando por justiça e mudanças. “Meu marido poderia estar vivo se houvesse preparo. Não quero que outras famílias passem por isso”, disse em uma publicação que viralizou.
A comoção pública gerada pelo caso tem mobilizado autoridades e reacendido o debate sobre a responsabilidade dos órgãos públicos em garantir segurança e atendimento médico em locais de grande circulação.
Falta de protocolos e ausência de socorro: um problema recorrente
Infelizmente, o caso de Douglas não é isolado. Diversos espaços públicos no Brasil, como parques, centros culturais e zoológicos, operam sem protocolos claros de emergência.
A ausência de profissionais treinados, equipamentos de primeiros socorros e integração com serviços de saúde é uma falha estrutural que pode custar vidas. Especialistas em gestão pública alertam que a negligência nesse aspecto é uma violação do direito à segurança e à vida.
O que pode mudar após essa tragédia?
Após a repercussão do caso, vereadores de Guarulhos anunciaram a intenção de abrir uma investigação sobre as condições de funcionamento do zoológico.
Há também propostas de lei em discussão para tornar obrigatória a presença de socorristas e equipamentos de emergência em espaços públicos. A sociedade civil, por sua vez, tem se mobilizado com abaixo-assinados e campanhas nas redes sociais exigindo mudanças concretas.
A urgência de repensar a segurança em locais públicos
A morte de Douglas Rodrigues Ribeiro é um alerta doloroso sobre a vulnerabilidade de cidadãos em ambientes que deveriam oferecer lazer e tranquilidade. Mais do que lamentar, é preciso agir.
A implementação de protocolos de emergência, capacitação de funcionários e fiscalização rigorosa são medidas urgentes para evitar que tragédias como essa se repitam.
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