Estes São Os Sintomas do AVC Que Arlindo Cruz Sentiu Antes de M0rrer: ‘Dorm…ver mais

 Sintomas Iniciais e Diagnóstico

O AVC hemorrágico costuma se manifestar com sintomas intensos e súbitos, como:

• Dor de cabeça muito forte e repentina
• Náuseas e vômitos
• Perda de força muscular em um lado do corpo
• Dificuldade para falar ou compreender a fala
• Alterações na visão e no equilíbrio
• Confusão mental e desorientação

Arlindo Cruz foi diagnosticado com esse tipo de AVC após exames de imagem, como tomografia computadorizada, que confirmaram o sangramento cerebral.

A gravidade do caso exigiu internação imediata e procedimentos cirúrgicos para controlar a pressão intracraniana e minimizar os danos neurológicos.

 Sequelas Permanentes e Complicações

Após o AVC, Arlindo enfrentou sequelas severas que comprometeram sua autonomia e qualidade de vida. Ele perdeu a capacidade de falar, passou a depender de cadeira de rodas e precisou de dispositivos médicos para sobreviver:

• Traqueostomia: abertura cirúrgica na traqueia para facilitar a respiração
• Gastrostomia: sonda alimentar inserida diretamente no estômago
• Doença autoimune: diagnosticada após o AVC, agravando seu estado clínico

Durante os oito anos seguintes, o sambista passou por mais de 65 cirurgias na cabeça e enfrentou cerca de 30 episódios de pneumonia, além de internações frequentes para tratar infecções e falência de órgãos.

Os Últimos Dias de Arlindo Cruz

Nos meses que antecederam sua morte, Arlindo Cruz foi internado no CTI da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro, tratando uma pneumonia grave.

Em julho de 2025, os médicos optaram por induzi-lo ao coma devido à resistência de uma bactéria. Seus rins, fígado e pâncreas perderam função, e ele deixou de responder aos estímulos médicos.

Apesar da luta incansável da família e da equipe médica, o quadro clínico se agravou. Arlindo Cruz faleceu no dia 8 de agosto de 2025, aos 66 anos, deixando um legado imortal no samba brasileiro.

 Legado e Homenagens

Arlindo Cruz foi um dos maiores nomes do samba, com uma carreira que começou na infância e se consolidou no grupo Fundo de Quintal.

Mesmo após o AVC, sua família manteve viva sua memória musical, compartilhando histórias e homenagens emocionantes. Seu filho, Arlindinho, destacou a importância do carinho e da presença constante, mesmo diante das limitações físicas do pai.

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