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No funeral do Papa: Estranha atitude de Lula com Trump chama atenção, ele n… Ver mais
“Não, não cumprimentei [o Trump] porque eu estava conversando com o meu pessoal sobre a segurança na saída, porque estava uma confusão muito grande. Eu não cumprimentei, não vi, não olhei nem para o lado.
Não vi o Trump, na verdade”, afirmou Lula.
A declaração evidencia não apenas a falta de contato, mas também reforça o clima caótico que marcou a dispersão do público na Praça de São Pedro. A segurança foi um dos principais temas de preocupação dos líderes presentes, dado o número expressivo de autoridades internacionais.
Primeiro encontro em evento público
Embora tenham ocupado o mesmo espaço pela primeira vez, Lula e Trump seguem sem qualquer interação oficial ou informal. A presença de ambos no funeral adiciona um novo capítulo às relações diplomáticas internacionais, embora, neste caso, o momento tenha sido marcado mais pela ausência de diálogo do que por qualquer gesto de aproximação.
Trump e Zelensky: Conversas estratégicas
Enquanto Lula se manteve distante de Trump, o ex-presidente americano teve um encontro reservado com Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia. A reunião entre Trump e Zelensky ocorre em um momento delicado da guerra entre Ucrânia e Rússia, tema que continua mobilizando lideranças políticas ao redor do mundo.
Ao comentar a aproximação entre os dois, Lula adotou um tom diplomático e prudente:
“Eu não sei o que eles [Trump e Zelensky] conversaram, não posso intuir a conversa. Eu acho que o que é importante é que se converse para ver se encontram uma saída para essa guerra, porque essa guerra está ficando sem explicação, ou seja, ninguém consegue explicar e ninguém quer falar em paz”, destacou.
Brasil insiste na via diplomática
Coerente com sua postura histórica em favor do diálogo, Lula reafirmou o compromisso do Brasil com a busca de soluções negociadas para conflitos internacionais. Segundo o presidente, o país continuará defendendo o diálogo direto entre as partes envolvidas:
“O Brasil continua teimando que a solução é a gente fazer com que os dois [Trump e Zelensky] sentem na mesa de negociação e encontrem uma solução, e não só para a Ucrânia e para a Rússia, mas também para a violência que Israel comete na Faixa de Gaza”, acrescentou.
Lula ampliou a discussão para incluir a crise humanitária em Gaza, sinalizando que a posição brasileira não se restringe ao conflito europeu, mas também se estende a outras áreas críticas do planeta.
A importância do funeral de Francisco para a diplomacia global
O funeral do papa Francisco não apenas reuniu líderes de diferentes nações, mas também simbolizou um momento de reflexão sobre a paz mundial, um tema caro ao pontífice ao longo de seu papado. A ausência de diálogo entre algumas lideranças, como Lula e Trump, contrasta com os esforços do Vaticano, historicamente voltado para a promoção da diplomacia e do entendimento entre povos.
A reunião entre Trump e Zelensky, por outro lado, indica que os bastidores da política internacional continuam ativos, mesmo em momentos de luto. O ambiente de pesar pelo falecimento do papa não impediu discussões estratégicas que podem influenciar rumos futuros de conflitos armados.
O desafio do diálogo em tempos de crise
O episódio no Vaticano ilustra bem a complexidade das relações internacionais contemporâneas. Em um cenário onde o diálogo é mais necessário do que nunca, a dificuldade de aproximação entre líderes — seja por questões logísticas ou políticas — revela o tamanho dos desafios à frente.
Ao insistir na via diplomática, Lula tenta posicionar o Brasil como um mediador relevante no cenário global, apostando na tradição pacífica e multilateralista da política externa brasileira. Resta saber se o esforço surtirá efeito em meio a um mundo cada vez mais polarizado.
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