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Ex-ajudante de Bolsonaro é interrogado e revelações inacreditáveis vem à tona; ‘nós fomos obrigados a… Ver mais

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) encarregada de investigar os ataques golpistas ocorridos em 8 de janeiro convocou ex-ajudante de Bolsonaro, o tenente-coronel do Exército Mauro César Barbosa Cid para prestar depoimento nesta terça-feira (11).

A CPMI encarregada de investigar ataques de 8 de janeiro convocou ex-ajudante de Bolsonaro Mauro César Barbosa Cid para prestar depoimento. FOTO: internet.
A CPMI encarregada de investigar ataques de 8 de janeiro convocou ex-ajudante de Bolsonaro Mauro César Barbosa Cid para prestar depoimento.

Tenente-coronel do Exército, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, é convocado para depor em CPI dos ataques golpistas de 8 de janeiro

Cid, que atuou como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro durante seu mandato de 2019 a 2022, terá o direito de permanecer em silêncio diante de perguntas que possam incriminá-lo, de acordo com a decisão da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), em resposta a um pedido de habeas corpus feito por sua defesa. Além disso, ele poderá contar com a presença de seu advogado durante o depoimento.

Cid é apontado como um dos articuladores de uma conspiração que visava reverter o resultado das eleições do ano passado, inclusive com planos de intervenção no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As investigações da Polícia Federal revelaram mensagens capturadas com autorização judicial a partir da apreensão do celular de Cid, que evidenciam sua tentativa de reunir documentos para dar suporte jurídico a um golpe de Estado.

O ex-ajudante de ordens encontra-se detido desde 3 de maio, acusado de ter fraudado cartões de vacinação contra a covid-19, incluindo o próprio cartão de Bolsonaro e de parentes do ex-presidente. Durante a análise de seu telefone celular, peritos da Polícia Federal encontraram mensagens trocadas por Cid com outros militares, que, segundo os parlamentares que integram a CPMI do 8 de janeiro, reforçam a tese de que o grupo estava planejando um golpe.

Um relatório de investigação produzido pela Polícia Federal aponta que as mensagens revelam Cid reunindo documentos para dar suporte jurídico a um golpe de Estado. Entre esses documentos, ele compartilhou um que continha instruções para declarar Estado de Sítio diante de “decisões inconstitucionais do STF”.

As mensagens de teor considerado golpista foram divulgadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF. Elas indicam que os proponentes da intervenção defendiam a suspensão temporária de direitos constitucionais, o possível afastamento de ministros do TSE e a convocação de uma nova eleição para escolher o futuro presidente.

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CPMI investiga tenente-coronel acusado de articular golpe e convoca depoimento sobre suposta conspiração

Entre os interlocutores de Cid estava o coronel Jean Lawand Junior, que já prestou depoimento à CPMI e negou as acusações. Cid também já deveria ter comparecido perante a comissão, mas a reunião agendada para o último dia 4 teve que ser adiada devido a votações na Câmara dos Deputados, resultando no adiamento do depoimento para esta terça-feira.

A CPMI foi instalada no final de maio com o objetivo de investigar os atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro deste ano, quando manifestantes golpistas e vândalos invadiram e vandalizaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do STF, causando danos ao patrimônio público e agredindo policiais e jornalistas. Composta por 32 parlamentares, a comissão terá 180 dias para investigar as ações e omissões ocorridas nos três Poderes, que resultaram na prisão de mais de 300 pessoas, incluindo o ex-secretário de segurança pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública do governo Bolsonaro, Anderson Torres.

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