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Fazendeiro abrigava e dava comida a Lázaro para provocar medo nos moradores e assim conseguir comprar os terrenos mais baratos

Fazendeiro abrigava e dava comida a Lázaro para provocar medo nos moradores e assim conseguir comprar os terrenos mais baratos

Neste fim de tarde de quinta-feira, 24, foram presos dois suspeitos de favorecer a fuga e crimes de Lázaro Barbosa, na mata. Um deles é o ex-patrão do criminoso, Elmi Caetano Evangelista, um idoso de 74 anos. O fazendeiro abrigou Lázaro por cerca de cinco dias, dando comida e de quebra oferecendo um lugar para ele dormir tranquilo e com segurança.

Sabe qual era a principal intenção do fazendeiro? Provocar medo nos moradores da região, para que fossem embora rapidamente e vendessem os terrenos mais baratos. Elmi contou essa versão à polícia e confessou ter o ajudado. 

Segundo o boletim de ocorrência, a equipe de polícia da força tarefa foi proibida de entrar na residência pelo fazendeiro. O segundo suspeito, o caseiro Alain Reis de Santana, de 33 anos, que chegou a trabalhar com Lázaro na fazenda de Elmi e ainda serve ao fazendeiro, ajudou dando livre acesso do criminoso a parte interna da residência, segundo ele, sem seu consentimento.

O caseiro contou em depoimento que na sexta-feira, 18, recebeu ordens do proprietário de não permitir a entrada de policiais na propriedade e ainda que foi ordenado a não trancar a porta, para assim Lázaro poder entrar. 

Alain revelou também que na noite do mesmo dia, notou a presença de Lázaro na churrasqueira, e que ele estava mancando. Logo depois, desceu para uma área da mata.

Fazendeiro abrigava e dava comida a Lázaro para provocar medo nos moradores

O funcionário afirma que não tinha consciência que a ordem do fazendeiro seria com o intuito de abrigar Lázaro e que ao questionar ter o visto no local, Elmi teria dito que ele estava imaginando as coisas. 

O sentido de Elmi era exclusivamente um: ele viu em Lázaro uma oportunidade de negócio. Isso porque com o foragido na região, os imóveis e território do local ficariam mais desvalorizados e o aposentado tinha a intenção de comprá-los com um preço injusto. 

A Polícia apura se desde do início esse não era o plano de Lázaro, para aterrorizar os moradores e conseguir se beneficiar com o patrão. Afinal, antes de fazer a chacina em Ceilândia, no DF, Lázaro já havia cometido dois assassinat0s, ambos a caseiros.

Apesar de tudo, o criminoso continua foragido. Mas com a prisão de quem estava o ajudando, o cerco começa a se fechar cada vez mais. 

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