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Flávio Bolsonaro confirma: “Ele queria ir, mas não está com saúde”
Em entrevista coletiva no Senado, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, confirmou a informação. “Ele queria ir, mas, obviamente, não dá. Ele não está com saúde no momento para ficar lá bancando dez horas assistindo àquele teatro do Alexandre de Moraes”, afirmou Flávio, em crítica direta ao relator do processo.
Segundo o senador, Bolsonaro está “firme, mas indignado” com o que considera um julgamento manipulado.
A ausência física não significa desinteresse: o ex-presidente acompanha os desdobramentos de casa, onde cumpre prisão domiciliar desde agosto, por ordem do ministro Alexandre de Moraes.
Julgamento histórico e clima de polarização
O julgamento marca um momento histórico: é a primeira vez que o STF julga um ex-presidente e militares de alta patente por crimes como tentativa de golpe, organização criminosa armada e deterioração de patrimônio público.
A Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros, conduzirá sessões extraordinárias até o dia 12 de setembro para analisar o caso.
A ausência de Bolsonaro reacende o debate sobre a legitimidade do processo e a polarização política. Flávio Bolsonaro, além de criticar o julgamento, defendeu a aprovação de um projeto de anistia “ampla, geral e irrestrita”, que estaria sendo articulado por parlamentares aliados e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
Saúde debilitada e prisão domiciliar
Fontes próximas ao ex-presidente revelam que ele tem enfrentado crises recorrentes de refluxo e soluços, o que motivou sua defesa a solicitar novos exames médicos. Como está em prisão domiciliar, qualquer deslocamento dependeria de autorização judicial — pedido que não foi feito.
A condição de saúde de Bolsonaro, somada à tensão política e jurídica, cria um cenário complexo. A expectativa entre magistrados é de que a maioria dos réus seja condenada, embora haja divergências sobre a dosimetria das penas.
Considerações finais
A ausência de Jair Bolsonaro no julgamento do STF não passou despercebida. Embora justificada por motivos de saúde, ela se insere em um contexto de forte tensão institucional e mobilização política.
A narrativa de perseguição judicial, reforçada por seus aliados, pode servir como combustível para novas articulações no Congresso e nas ruas.
Acompanhar os próximos capítulos será essencial para entender os rumos da democracia brasileira e o impacto desse julgamento na história política do país.
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