Feito com carinho
Filho com câncer terminal se m ata na frente dos pais e grava vídeo. Antes de tudo, Rhys Habermann, de 19 anos, preferiu tirar sua própria vida do que se submeter a inúmeros tratamentos que no final sabia que teria o mesmo fim. O menino estava em fase terminal do câncer e não queria ver seus pais sofrer. Com isso, ele gravou um vídeo a fim dos pais não serem incriminados pelo óbito e mostrar que realmente foi ele que tirou a própria vida.
Todavia, Rhys lutava contra a doença desde de 2015 e após 18 meses perdeu a primeira batalha. O que começou no quadril, se expandiu para a região dos ombros, costelas, coluna, crânio e pulmões. Diante disso, a m0rte foi uma medida para escapar de cuidados paliativos. O vídeo gravado tinha a função de absorver os pais, Brett e Liz, de qualquer injustiça ou responsabilidades.
“Eu acredito no meu direito de morrer por minha própria escolha. Isso é difícil para todos, mas me recuso a passar por cuidados paliativos, depois de vivenciar um pouco na semana passada”, disse ele. “É mais doloroso do que eu jamais poderia imaginar”, acrescentou.
Em seguida, após um discurso um tanto doloroso, ele tirou sua vida na frente dos pais. A polícia, embora tivesse o vídeo como prova, passou pouco mais de 1 ano fazendo investigação e no fim os pais foram absolvidos, principalmente por causa do vídeo.
Filho com câncer terminal se m ata
Contudo, na época em que descobriu que estava sofrendo de sarcoma de Ewing, que é uma forma de câncer ósseo, Rhys já estava em estado avançando, uma página foi até criada, onde dizia: “Para pacientes detectados precocemente, a taxa de sobrevivência de cinco anos está perto de 70 por cento. No caso de Rhys, a taxa de sobrevivência de cinco anos é de 20% a 30%.”
A partir daí, começaram os piores dias para a família, a quimioterapia era uma dificuldade tanto para os pais que precisavam assistir, quanto para Rhys. A mãe contou que o tratamento era “horrível” e isso foi salientando o desejo de Rhys de acabar com o sofrimento, Liz chegou a procurar tratamento psicológico para o filho.
Ademais, aos 18 anos, Rhys desistiu dos tratamentos e resolveu aproveitar seus últimos anos. Viajou com o irmão mais novo e melhor amigo. Um ano depois, descobriu o que já esperava: o câncer havia se espalhado e iria matá-lo.
“Rhys estava realmente preocupado com o que aconteceria depois. É por isso que ele estava inflexível de que não deveríamos ter estado lá, mas não havia nenhuma maneira no inferno de que não estaríamos lá. Ele passou os últimos 18 meses de vida encontrando a melhor maneira de morrer que não iria nos arruinar totalmente”, disse a mãe.
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