Feito com carinho
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A convocação foi recebida com emoção por sua avó e guardiã, Sônia Moura, que compartilhou nas redes sociais o orgulho de ver o neto superar obstáculos e conquistar espaço por mérito próprio. “Cada obstáculo superado tornou a conquista ainda mais gratificante”, escreveu.
A escolha pelo gol: uma conexão familiar e pessoal
Bruninho revela que a posição de goleiro sempre o atraiu por ser desafiadora e diferente. “Gosto de desafios e não existe nada mais desafiador do que ser goleiro, já está no meu DNA”, afirmou. A ligação com a função vai além do campo: sua mãe, Eliza Samudio, também atuava como goleira na juventude, o que torna sua escolha ainda mais simbólica.
Com mais de 1,90m de altura, Bruninho impressiona pela impulsão, domínio com os pés e segurança nas bolas aéreas. Seu perfil de liderança também vem sendo lapidado, tanto no Botafogo quanto na Seleção, onde já atuou como capitão em torneios internacionais como a Rimini Cup Sub-15.
Superação e identidade própria
Criado por Sônia Moura após o assassinato de sua mãe, Bruninho carrega um passado que poderia facilmente ofuscar seu presente. No entanto, ele escolheu trilhar um caminho de luz, construindo sua identidade com base no esforço e na paixão pelo futebol. Seu técnico no Botafogo, Douglas Coelho, destaca a maturidade e coragem do jovem: “Com 15 anos, ter essa leitura de jogo e essa coragem é fundamental”.
Uma nova história sendo escrita
Bruninho Samudio é mais do que uma promessa do futebol brasileiro. Ele é símbolo de superação, de reconstrução familiar e de esperança. Em cada defesa, cada treino e cada convocação, ele reafirma que o talento pode vencer o estigma, e que o esporte pode ser um poderoso instrumento de transformação.
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