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Quadro clínico e histórico de complicações
De acordo com boletins médicos divulgados após a internação, Bolsonaro apresentou queda de pressão arterial, tontura, pré-síncope e sinais de desidratação. O médico Antônio Luiz Macedo Echenique, que acompanha o ex-presidente desde 2018, confirmou que o quadro exigiu observação intensiva e exames complementares. Bolsonaro foi mantido em dieta líquida e recebeu medicação intravenosa para estabilização.
Além dos sintomas agudos, o ex-presidente também foi diagnosticado com anemia por deficiência de ferro e resquícios de pneumonia por broncoaspiração, conforme apontado em exames realizados dias antes da internação. O tratamento inclui cuidados com hipertensão arterial, refluxo gastroesofágico e medidas preventivas contra novas broncoaspirações.
Repercussão política e preocupação entre aliados
A internação de Bolsonaro ocorre em um momento delicado, já que ele cumpre prisão domiciliar preventiva desde agosto, após condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado e outros crimes. A presença constante de policiais na residência do ex-presidente tem sido apontada por familiares como fator de estresse emocional, o que pode ter contribuído para o agravamento do quadro clínico.
O deputado Evair de Melo (PP-ES), aliado próximo, afirmou que não acredita se tratar de um episódio simples e que Bolsonaro pode precisar de um tempo prolongado de internação. Já Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente, confirmou pelas redes sociais que ele foi atendido com urgência e submetido a exames detalhados.
O que dizem os especialistas sobre crises de soluço
Crises persistentes de soluço, como as enfrentadas por Bolsonaro, podem indicar irritações no nervo frênico ou complicações relacionadas ao diafragma, especialmente em pacientes com histórico de cirurgias abdominais ou problemas gastrointestinais. Quando associadas a vômitos e dificuldade respiratória, essas crises exigem avaliação médica imediata, pois podem comprometer a oxigenação e causar riscos sistêmicos.
Segundo especialistas, o quadro pode ser agravado por fatores como estresse, uso de medicamentos, alterações metabólicas e condições neurológicas. A recomendação é que pacientes com episódios recorrentes sejam acompanhados por equipe multidisciplinar para evitar complicações graves.
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