Feito com carinho
A fome é uma das piores sensações que qualquer pessoa pode passar. Já que ela não nos deixa ‘quietos’. Sempre fica aquela falta na barriga. Deste modo, não há como desempenhar as atividades básicas, simplesmente, por conta que nosso organismo não sustenta.
Em um dos almoços de Maria Edileide da Silva, de 47 anos, ela comeu com sua filha de 13 anos apenas arroz e feijão. Nem o famoso ‘tempero’ havia no prato delas. Ela ponderou, que carne só é comprada quando sobra dinheiro – é raro agora –
Ela é uma das milhares de pessoas que ficaram sem o auxílio emergencial, benefício pago pelo governo em 2020, isto é, está perto de ser renovado novamente, tudo depende do congresso.
Durante a pandemia, eles relatam que temem muito mais a fome do que pegarem a covid-19.
“Com o dinheiro que recebia [do auxílio], conseguia comer bem todo dia! Mas hoje, com o preço da carne, está difícil. Compro, de vez em quando, R$ 15, R$ 20 de carne com osso. Dá só para passar uns dias”, lamenta ela. Que atualmente, sobrevive apenas com a pensão do pai da sua filha.
O QUE RESTA PARA ‘MATAR’ A FOME É O BOLSA FAMÍLIA
Isto é, após o término do pagamento do Auxílio, as pessoas voltaram a viver apenas com o valor do bolsa família, que gira em torno de R$ 186 reais em média. Se for comparar com o valor antigo do auxílio, tal valor é minúsculo.
De acordo com o IBGE, no ano passado, o auxílio foi a única fonte de renda para mais de 4 milhões de pessoas no Brasil. E atualmente, neste novo cenário de uma nova onda da covid-19 que está nascendo, a situação só piora. Há pessoas que nem ovo tem para comer. Isto é, nem o mínimo do mínimo.
Por isso, faz-se necessário que o congresso venha logo aprovar a volta do auxílio emergencial.
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