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Fux pede vista e suspende julgamento de recurso de Moro contra acusação de…Ver mais
Fux pede vista e suspende julgamento de recurso de Moro
A denúncia da PGR tem origem em um vídeo gravado durante uma festa junina, em abril de 2023, que circulou nas redes sociais. Nas imagens, Moro aparece rindo e, em tom de brincadeira, diz que “compraria um habeas corpus do Gilmar Mendes”. A fala, ainda que descontraída, f0i considerada pela Procuradoria uma ofensa à honra do ministro, configurando crime de calúnia. O documento f0i assinado por Lindôra Araújo, então vice-procuradora-geral, que chegou a pedir a condenação e a possível perda de mandato, caso a pena superasse quatro anos.
A relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, defendeu a rejeição do recurso, afirmando que a defesa de Moro tentava apenas reabrir um debate já encerrado. Segundo ela, “sob o pretexto de sanar vícios inexistentes, busca-se a rediscussão do acórdão pelo qual recebida a denúncia”.
Em suma, nas redes sociais, Sergio Moro reagiu com firmeza, afirmando que a denúncia é “inepta e contrária ao Direito, aos fatos e ao bom senso”, reforçando que se tratava de uma simples “piada de festa junina”. Ele acrescentou: “Quem tem a consciência tranquila perante a lei, a verdade e a justiça de Deus, nada tem a temer”.
O caso reacendeu o debate sobre os limites entre humor e crime no discurso público. Enquanto apoiadores de Moro afirmam que o episódio é uma forma de perseguição política, críticos defendem que figuras públicas devem ter cautela ao se expressar. Além disso com o pedido de vista de Fux, o desfecho do processo ainda permanece indefinido, mantendo a tensão no meio jurídico e político.

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