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M0rre Gesivaldo Britto aos 79 anos, Presidente do T…Ver mais

A aposentadoria compulsória e os últimos anos

Em 2021, Gesivaldo Britto foi aposentado compulsoriamente ao completar 75 anos, conforme previsto pela legislação brasileira para magistrados. A partir desse momento, afastou-se das funções públicas e passou a dedicar-se à vida pessoal, enfrentando problemas de saúde que se agravaram nos últimos anos. Sua condição clínica exigiu cuidados constantes e, nos meses finais, culminou em sua internação no Hospital Cardio Pulmonar, em Salvador, onde veio a falecer em 17 de novembro de 2025, aos 78 anos.

Morre ex-presidente do TJ-BA, Gesivaldo Britto, ao 78 anos | INFOSAJ

A notícia de sua morte foi confirmada pela Associação dos Magistrados da Bahia (Amab), que divulgou uma nota oficial de pesar. Na mensagem, a entidade ressaltou a relevância da trajetória de Britto para o Judiciário baiano, destacando tanto sua atuação como desembargador quanto o período em que presidiu o Tribunal de Justiça da Bahia.

A Amab enfatizou que, apesar das controvérsias que marcaram sua carreira, Gesivaldo Britto deixou contribuições significativas para a história da instituição, sendo lembrado por colegas e servidores como uma figura que participou ativamente das transformações administrativas e dos debates sobre modernização da Justiça. Sua morte, portanto, representa não apenas a perda de um ex-presidente da corte, mas também o encerramento de um ciclo que influenciou diretamente o funcionamento e a imagem do Judiciário baiano.

Morte do desembargador aposentado Gesivaldo Britto: A trajetória do ex-presidente do TJBA, o afastamento na Operação Faroeste e as repercussões no Judiciário - Jornal Grande Bahia (JGB)

Legado e repercussões

A morte de Gesivaldo Britto repercute não apenas no meio jurídico, mas também em toda a sociedade baiana, que acompanhou de perto os desdobramentos de sua carreira e os impactos de sua gestão no Tribunal de Justiça da Bahia. Durante o período em que esteve à frente do TJ-BA, Britto promoveu mudanças administrativas voltadas para a modernização da corte e buscou ampliar a eficiência dos serviços prestados à população, iniciativas que marcaram sua passagem pela presidência.

Contudo, sua trajetória também foi marcada por intensa exposição pública em razão das investigações da Operação Faroeste, que colocaram em evidência debates sobre ética, transparência e responsabilidade no exercício da magistratura. O falecimento do ex-presidente encerra um capítulo importante da história recente do Judiciário baiano, simbolizando tanto os avanços institucionais conquistados quanto os desafios enfrentados em um cenário de questionamentos e necessidade de fortalecimento da credibilidade da Justiça.

Sua ausência deixa reflexões profundas sobre o papel dos magistrados na construção de um sistema mais justo e transparente, além de reforçar a importância da memória de figuras que, de diferentes formas, contribuíram para moldar o destino da Justiça na Bahia.

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