Feito com carinho
Atitude de Gilberto Gil Ao Saber da M0rte de Sua Filha Assust0u a Todos: ‘Eu Conf…Ver mais
Uma trajetória de arte e ativismo
Filha de Gilberto Gil e da empresária Sandra Gadelha, Preta Gil nasceu em 8 de agosto de 1974 e cresceu cercada por música, cultura e engajamento. Ao longo de sua carreira, lançou seis álbuns, criou o popular Bloco da Preta no Carnaval carioca e fundou a agência de publicidade Mynd, voltada para influenciadores e causas sociais.
Mais do que uma artista, Preta foi uma voz ativa contra o racismo, a gordofobia e pela defesa dos direitos das mulheres e da comunidade LGBT+. Sua presença nas redes sociais e nos palcos sempre foi marcada por autenticidade, humor e coragem — características que a tornaram referência para milhares de brasileiros.
A luta contra o câncer e a força de compartilhar
Em janeiro de 2023, Preta Gil foi diagnosticada com adenocarcinoma colorretal, um tipo de câncer agressivo que afeta o intestino. Desde então, ela passou por cirurgias, quimioterapia, radioterapia e, posteriormente, buscou tratamento nos Estados Unidos após a doença apresentar metástase.
Mesmo diante da dor, Preta escolheu compartilhar sua jornada com o público. Falou abertamente sobre os desafios físicos e emocionais, sobre a cirurgia de amputação do reto e a convivência com a colostomia. Sua transparência ajudou a quebrar tabus e a conscientizar sobre a importância do diagnóstico precoce e do cuidado com a saúde intestinal.
Família, afetos e legado
Preta Gil deixa o filho Francisco Gil, fruto de seu casamento com o ator Otávio Müller, e a neta Sol de Maria, além de uma extensa rede de irmãos, amigos e admiradores que acompanharam sua trajetória com carinho e respeito.
Sua partida representa uma perda irreparável para a música brasileira e para os movimentos sociais que ela abraçou com paixão. Mas seu legado permanece vivo — nas canções, nas campanhas, nas palavras e nas atitudes que inspiraram tantas pessoas a se aceitarem, se posicionarem e se cuidarem.
Uma estrela que segue iluminando
Preta Gil não foi apenas uma artista: foi uma mulher que enfrentou a vida com intensidade, que transformou dor em força e que usou sua voz para construir pontes. Sua despedida é triste, mas sua história é luminosa.
Que sua memória continue sendo celebrada com afeto, respeito e gratidão. E que sua luta siga inspirando gerações a viverem com verdade e coragem.
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