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Goleiro Bruno Se Vinga Do Seu Filho Bruninho Tirando Sua…Ver mais

Mais do que o prejuízo financeiro, Sônia expressa uma dor profunda: a sensação de abandono e negligência diante de uma criança que perdeu a mãe tragicamente e precisa lutar para garantir o mínimo para sobreviver. “Meu neto não tem culpa de nada. É como se todo mundo tivesse esquecido dele”, desabafou, evidenciando que a ferida deixada pela violência contra Eliza ainda sangra.

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Histórico de inadimplência e fuga da Justiça

Essa não é a primeira vez que Bruno Fernandes se vê acusado de inadimplência quanto à pensão alimentícia. Em 2022, a Justiça do Mato Grosso do Sul chegou a decretar sua prisão por motivo semelhante. Na ocasião, o ex-jogador conseguiu evitar a cadeia realizando uma vaquinha virtual e vendendo seu carro, numa corrida contra o tempo para quitar o débito.

Contudo, essa aparente resolução não foi definitiva. Após seu retorno ao Rio de Janeiro, segundo Sônia, o processo entrou em um estado de “limbo jurídico”. Ela afirma que não tem recebido respostas do Judiciário, sugerindo que forças ocultas estariam interferindo na tramitação do caso. Essa sensação de impotência e frustração ecoa como uma crítica à morosidade judicial brasileira.

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A defesa e o contraponto da narrativa

A advogada de Bruno, Mariana Mingliorini, contesta as acusações. Em entrevista, declarou desconhecer atrasos significativos e argumentou que seu cliente vive hoje com uma renda limitada, o que dificultaria o cumprimento das obrigações financeiras com regularidade. Ainda segundo Mariana, o verdadeiro problema está no Judiciário fluminense, cuja lentidão estaria impedindo qualquer avanço no processo.

Apesar da tentativa de dissociar Bruno da responsabilidade direta, a imagem do ex-goleiro continua marcada por seu passado sombrio. Condenado em 2013 a mais de 20 anos de prisão pelo homicídio de Eliza Samudio e pelo sequestro de Bruninho, Bruno atualmente cumpre pena em regime aberto — uma liberdade vigiada que, para muitos, não elimina o peso do crime cometido.

Pensão alimentícia: responsabilidade legal e moral

O debate sobre o não pagamento da pensão alimentícia transcende o aspecto jurídico. A ausência de compromisso com o próprio filho resgata reflexões profundas sobre ética, paternidade e reparação moral. Afinal, como garantir que uma criança traumatizada tenha o suporte necessário para viver com dignidade?

Para Sônia Moura, a luta continua, e o que está em jogo não é apenas o saldo bancário: é o direito básico à sobrevivência, a memória de uma mulher que foi brutalmente silenciada, e o futuro de um jovem que carrega o peso de uma tragédia nacional.

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Impacto social e a memória coletiva

O caso Bruno e Eliza não é apenas um capítulo da história criminal brasileira; ele representa a face extrema da violência doméstica e da fragilidade institucional em garantir justiça eficaz. A recorrência de denúncias contra Bruno Fernandes, mesmo após sua condenação e cumprimento parcial de pena, reforça o debate sobre impunidade e desprezo às vítimas.

À medida que o nome de Bruno reaparece nos noticiários, o Brasil é lembrado de que algumas dívidas — especialmente as morais — são difíceis de quitar. Bruninho, ainda jovem, continua sendo o símbolo de uma luta que não acabou.

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