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O guardião dos Bonecos Gigantes
Ronald Montenegro dedicou sua vida a manter viva uma das maiores tradições do carnaval de Olinda: os bonecos gigantes.
O Palácio dos Bonecos Gigantes, espaço que presidia, não era apenas um ponto turístico, mas um verdadeiro templo da cultura popular. Ali, visitantes do Brasil e do mundo podiam conhecer de perto personagens que desfilam pelas ruas durante o carnaval, carregando consigo histórias, memórias e a identidade do povo pernambucano.
Legado cultural e social
Mais do que gestor, Ronald era um apaixonado pela arte popular. Seu trabalho ultrapassava os limites da festa carnavalesca, alcançando escolas, grupos culturais e projetos sociais.
Ele acreditava que os bonecos gigantes eram símbolos de resistência e pertencimento, capazes de unir gerações e transmitir valores culturais. Sua atuação foi fundamental para que Olinda se mantivesse como referência mundial em manifestações populares.

O impacto da perda
A morte de Ronald Montenegro não representa apenas a ausência de um líder cultural, mas também um vazio emocional para todos que conviviam com sua energia e dedicação.
Mestres de maracatu, artesãos, músicos e foliões lamentaram a partida, destacando sua importância na valorização da cultura nordestina.
O sentimento de luto se espalhou pelas ladeiras históricas, transformando a cidade em um espaço de memória e homenagem.
A continuidade da tradição
Apesar da dor, o legado de Ronald permanece vivo. O Palácio dos Bonecos Gigantes seguirá como símbolo de sua luta pela preservação cultural.
Sua história inspira novos artistas e gestores culturais a manterem acesa a chama da tradição, garantindo que os bonecos continuem encantando multidões nos carnavais futuros. Ronald deixa uma herança que transcende sua própria vida: a certeza de que a cultura popular é eterna.
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