Feito com carinho
Homem que tirou a vida do filh0 autista para não pagar pensã0 acaba de ser mo…Ver mais
O crime ocorreu na sexta-feira, 31 de outubro. Davi levou Arthur para um apartamento alugado, onde o matou por asfixia. Em seguida, colocou o corpo da criança em um saco plástico e o enterrou em uma área de mata no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa. A perícia confirmou a causa da morte como sufocação, e o corpo foi encontrado no dia seguinte.
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A frieza do assassino e a ausência de arrependimento
O que mais chocou os investigadores foi a frieza com que Davi relatou o crime. Ele se apresentou voluntariamente à polícia em Santa Catarina, confessando o assassinato sem demonstrar arrependimento. Em depoimento, afirmou que estava endividado e queria se livrar da obrigação financeira com o filho.
O delegado Bruno Germano classificou o crime como “inaceitável” e “cruel”, destacando que o autor demonstrou total ausência de empatia e humanidade. O caso reacendeu debates sobre a segurança de crianças em situações de guarda compartilhada e o papel do Estado na proteção dos menores.

A dor da mãe e o clamor por justiça
Aline Lorena, mãe de Arthur, viveu o pesadelo de perder o filho pelas mãos de quem deveria protegê-lo. Em entrevistas, ela relatou o carinho com que preparou o encontro entre pai e filho, acreditando que seria um momento de reconciliação. A dor da perda é agravada pela traição e pela brutalidade do ato.
O enterro de Arthur, realizado no Cemitério do Cristo Redentor, em João Pessoa, foi marcado por comoção e homenagens. Familiares, amigos e cidadãos se uniram em um clamor por justiça, exigindo que o crime não fique impune.
Reflexões sobre paternidade, responsabilidade e justiça
O caso de Arthur Davi Pinto levanta questões profundas sobre paternidade, responsabilidade e os limites da justiça. Como pode um pai tirar a vida do próprio filho por dinheiro? Que falhas no sistema permitiram que esse encontro ocorresse sem supervisão? E como garantir que outras crianças não sejam vítimas de situações semelhantes?
Mais do que um crime, a morte de Arthur é um alerta. Um chamado para que a sociedade olhe com mais atenção para os vínculos familiares, para a saúde mental dos responsáveis e para a proteção dos menores. Que a memória de Arthur inspire mudanças e que sua história jamais seja esquecida.
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