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O registro da violência e a prisão imediata
As imagens do circuito interno do elevador mostram o momento em que Igor inicia a agressão, ainda com a porta aberta. Juliana, já demonstrando receio, havia permanecido no elevador por segurança, temendo que o agressor a atacasse fora do alcance das câmeras.
O porteiro do prédio, ao assistir à cena em tempo real, acionou imediatamente a Polícia Militar. Igor foi contido por moradores no térreo e preso em flagrante.
Estado de saúde da vítima
Juliana sofreu múltiplas fraturas no rosto e no maxilar, sendo levada ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. Devido à gravidade dos ferimentos, ela precisou prestar depoimento por escrito, já que não conseguia falar.
A vítima deverá passar por cirurgia de reconstrução facial e segue em recuperação física e emocional.
O que motivou a agressão?
Segundo a delegada Victória Lisboa, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), o crime foi motivado por ciúmes. O casal estava em um churrasco com amigos quando Igor pediu para ver o celular de Juliana. Após visualizar mensagens que, segundo ela, “não tinham nada demais”, ele ficou enciumado e iniciou uma discussão que culminou na agressão.
Alegações do agressor
Em depoimento, Igor alegou ter sofrido um “surto claustrofóbico” dentro do elevador, justificando a violência como uma reação emocional descontrolada.
A defesa também tentou solicitar cela isolada para o acusado, alegando risco à sua integridade física, mas o pedido foi negado pela Justiça do Rio Grande do Norte.
Quem é Igor Eduardo Pereira Cabral?
Natural de Natal, Igor Cabral é estudante de Ciências Contábeis e pai de uma criança com autismo. Ele já integrou equipes de basquete 3×3 e participou dos Jogos Olímpicos da Juventude em Nanjing, na China.
Apesar disso, a Confederação Brasileira de Basquete afirmou que ele nunca foi convocado oficialmente para a Seleção Brasileira.
Investigação e consequências legais
O caso está sendo investigado como tentativa de feminicídio, e Igor teve sua prisão preventiva decretada após audiência de custódia.
Se condenado, ele poderá cumprir pena de até 40 anos de prisão. A Polícia Civil segue apurando os detalhes do crime e o histórico de comportamento agressivo do acusado, que já teria se envolvido em outras brigas.
Repercussão e mobilização
A brutalidade do caso gerou comoção nacional e reacendeu debates sobre a violência contra a mulher. Amigos de Juliana iniciaram uma campanha de arrecadação para ajudar nos custos do tratamento médico.
A vítima, que retomou o acesso às redes sociais, declarou estar focada em sua recuperação e pediu respeito à sua privacidade neste momento delicado.
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