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Homem que cortou corda que segurava trabalhador que limpava fachada de prédio morre após ter uma… Ver mais

Raul Ferreira Pelegrin, um homem de 41 anos, foi o destaque dos noticiários ao ser acusado de cortar uma corda que segurava trabalhador que limpava a fachada de um prédio em Curitiba (PR). Infelizmente, na madrugada desta sexta-feira (5/4), Pelegrin faleceu.

Desde o dia do incidente, em 14 de março, Pelegrin estava sob custódia, enfrentando acusações de tentativa de homicídio pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR). Ele estava detido na Casa de Custódia de Piraquara (CCP) desde 27 de março. Na noite anterior à sua morte, ele apresentou dificuldades respiratórias e transferido para o Hospital Angelina Caron. Infelizmente, nas primeiras horas da sexta-feira, foi declarado seu óbito.

Pelegrin era sócio-administrador da Pelegrin Importação e Exportação e se autodescrevia nas redes sociais como “empreendedor, mochileiro e uma pessoa que gosta de viver”. Ele residia na cobertura de um edifício na Avenida Silva Jardim, no Bairro Água Verde, em Curitiba.

A defesa de Pelegrin havia destacado que ele sofria de dependência química há vários anos e que, inclusive, internado compulsoriamente. Eles buscaram sua liberdade provisória para permitir sua internação em uma clínica especializada, mas o pedido negado em 16 de março de 2024.

Tragédia e Injustiça: A Complexa Saga de Raul Pelegrin que Cortou Corda que Segurava Trabalhador que Limpava a Fachada

Mesmo após a tentativa de obter uma decisão favorável através de um Habeas Corpus, negado em 21 de março de 2024, e posteriormente requerer a revogação da prisão preventiva, negada pelo Juízo Criminal em 27 de março de 2024, Pelegrin permaneceu sob custódia.

Posteriormente a defesa do acusado argumentou que a liberdade provisória solicitada com urgência devido ao risco iminente de morte, enfatizando a necessidade de transferi-lo para uma clínica particular para tratamento especializado. No entanto, todas as tentativas legais de obter tratamento para sua condição foram infrutíferas.

Em suma, a defesa emitiu uma nota pública lamentando a morte de Pelegrin e destacando os esforços feitos para garantir seu tratamento adequado. Eles expressaram frustração com a falta de sensibilidade das autoridades em relação à condição de saúde do réu, apontando que a prisão tratada como uma sentença de morte para alguém que enfrentava uma batalha pessoal contra a dependência química.

O trágico desfecho evidencia as complexidades e falhas do sistema legal em lidar com casos que envolvem questões de saúde mental e dependência química. A morte de Pelegrin não apenas encerra sua própria história, mas também lança luz sobre a necessidade de uma abordagem mais compassiva e eficaz para lidar com tais situações no futuro.

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