Idosa que foi asfixiada pela filha no hospital acaba vindo a óbito no Maranhão

By Alexsandro Peres Last updated 9 mar, 2021

Uma idosa foi asfixiada pela sua própria filha em um hospital no Maranhão. O nome dela era Ana Benedita Figueiredo, de 68 anos. Ela encontrava-se internada desde o último dia 19 e, as causas de seu óbito ainda não foram divulgadas pela equipe responsável.

O caso ganhou repercussão no Brasil por conta de um motivo peculiar. Luciana Paual Figueiredo, de 32 anos foi vista tenta asfixiar sua própria mãe. Tal cena foi capturada por outros acompanhantes de pacientes. Ela fez uso de um lençol para tentar sufocar Ana Benedita, que mesmo fraca, tentou impedir, todavia, sem êxito. Não sabe-se ao certo o motivo que levou sua filha fazer isso.

ELA FOI ASFIXIADA POR LUCIANA, SUA FILHA

Logo após o crime, Luciana foi presa por tentativa de homicídio. Em seu depoimento a polícia, ela negou o crime. Contudo, ao ser questionada acerca da eutanásia, respondeu: “os pacientes terminais deveriam ter o seu direito de escolher”.

Luciana permanece presa na área feminina de um presídio, em São Luís. De acordo com uma decisão do juiz Gilberto de Moura Lima. Pediu-se um um exame psicológico dela. Isto é, tenta-se provar que ela possui transtornos mentais que culminaram na prática de tais atos.

O QUE É EUTANÁSIA?

Sabe-se que durante o depoimento, ela confessou ser a favor de tal prática. Todavia, nem todos compreendem exatamente o que ela significa, portanto, veja a definição.

Em poucas palavras, é o ato intencional de ‘tirar a vida’ de alguém. Contudo, de uma maneira indolor, para que o sofrimento da pessoa seja amenizado. Tal técnica é proposta quando a pessoa tem uma doença sem cura ou muito dolorosa.

Contudo, não é em todos os países que a prática é permitida. Todavia, nos que são, quem realiza ela é um profissional de saúde. Claro, mediante o pedido do paciente doente. Tal mediação não deve ser feita apenas pelos familiares.

Isto é, todos os adeptos creem que quando não há mais jeito, o correto a se fazer é permitir que a pessoa ‘volte para casa’ por conta própria.