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[ IMPRESSIONANTE ] Incêndio destrói casa de reza, mas o que chama a atenção é outra coisa; ‘apareceu um… Ver mais

No último dia 21 de fevereiro, mais uma tragédia abalou a comunidade indígena em Mato Grosso do Sul, quando uma casa de reza foi destruída na comunidade Kunumi, situada no município de Caarapó, a 285 quilômetros de distância de Campo Grande. O incidente, que representa mais um ato de violência contra os povos originários, trouxe à tona a vulnerabilidade enfrentada por essas comunidades e a necessidade urgente de proteção de seus locais sagrados.

A ameaça iminente pairava sobre o templo há algumas semanas, conforme apurado pela equipe de reportagem do Jornal Midiamax. No entanto, a situação atingiu seu ápice na quarta-feira (21), quando um grupo invadiu o local e ateou fogo ao telhado. O ataque ocorreu no momento em que a liderança da comunidade estava ausente, participando de um evento em Brasília, o que evidencia a covardia por trás desse ato de destruição.

O templo incendiado não era apenas um local de culto, mas também representava um espaço sagrado para a comunidade Kunumi. Em novembro do ano anterior, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, havia visitado o local, participando de um ritual no interior do templo. Este havia sido construído pela própria comunidade, especialmente para abrigar a Grande Assembleia Aty Guasu, um evento de grande significado cultural.

A falta de informações concretas sobre os responsáveis pelo incêndio aumenta a tensão e a sensação de impunidade. A proximidade do templo com o local de sepultamento de Clodiodi Aquileu Rodrigues de Souza, um indígena morto durante um confronto com fazendeiros em 2016, adiciona um contexto ainda mais sombrio a essa trágica narrativa.

 

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