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J0vem com Doença de Crohn chegou a evacu@r 30 vezes por dia. Entenda

Britânica começou a sentir os sintomas durante viagem de férias quando tinha 14 anos. Ela perdeu 38 quilos por causa da doença de Crohn

Em 2016, a jovem notou sangue nas fezes e fez novos exames — foi quando recebeu o diagnóstico para doença de Crohn e também para colite, outro tipo de condição inflamatória intestinal que pode causar dor abdominal, diarreia, perda de peso e fadiga.

“Foram dois longos anos tentando obter um diagnóstico. Meus sintomas pioraram muito: eu estava perdendo bastante peso e exausta a maior parte do tempo, indo ao banheiro de 25 a 30 vezes por dia, e a maior parte sendo sangue”, conta Matilda em texto publicado mas suas redes sociais.

Ela lembra que demorou para criar coragem e contar sobre o sangue nas fezes pois pensava que tinha câncer e “que iria morrer”.

“Quando finalmente recebi o diagnóstico, chorei de puro alívio. Embora soubesse que dali em diante seria uma vida totalmente nova por ter uma condição crônica, parte de mim estava um pouco feliz por saber o que estava causando tanto problemas”, explica.

Doença de Crohn, assunto

Doença de Crohn

De acordo com o manual MSD, a doença de Crohn é uma enfermidade inflamatória intestinal crônica que geralmente afeta a parte inferior do intestino delgado, o intestino grosso ou ambos, embora possa atingir qualquer parte do trato digestivo.

Os médicos diagnosticam por meio de colonoscopia, exame de cápsula endoscópica e exames de imagem, como radiografias, tomografia computadorizada ou ressonância magnética.

Os sintomas incluem diarreia crônica, muitas vezes com presença de sangue, cólicas abdominais e febre, além de perda de apetite e peso. No caso da jovem, ela não saía de casa a menos que soubesse onde estavam os banheiros.

A vida continua

Depois de alguns anos fazendo o tratamento, a saúde de Matilda melhorou: ela voltou a ter um peso saudável e conseguiu começar a “viver a vida”.

Uma nova medicação fez com que, em outubro de 2023, ela estivesse saudável o suficiente para comprar uma van e fazer uma viagem sozinha para a Espanha e Marrocos, que durou até fevereiro deste ano.

“Posso dizer com segurança que escalar foi uma grande parte do que me fez me sentir viva de novo”, afirma a jovem.

Em março de 2024, os médicos descobriram que o intestino grosso de Matilda ainda estava inflamado. A britânica precisou passar por uma cirurgia para remover o cólon e reconectar o intestino delgado ao reto.

Agora, quatro meses após a operação, a recuperação de Matilda tem sido irregular, mas ela está esperançosa quanto ao futuro.

“Fiquei chocada por precisar de cirurgia porque não me sentia tão bem há anos”, conta. “Tento aproveitar os dias bons porque sei o quão ruins eles podem ser. Mas é possível viver sua vida com uma condição crônica. Sei que tenho um longo caminho de recuperação pela frente, mas se isso significa que posso viver uma vida semi-normal e viajar pelo mundo, então valerá a pena”, conclui.

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