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Janja fala o que pensa, Bolsonaro acaba sendo hu… ver mais

A intervenção de Janja: “o inominável”

Durante sua fala, o coordenador do Grupo Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, elogiava a atuação de Margareth Menezes à frente do Ministério da Cultura e mencionou os impactos negativos do governo anterior sobre a pasta. Ao citar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro, Janja interrompeu prontamente e sugeriu que ele fosse chamado de “o inominável”.

A correção foi aceita com bom humor por Carvalho, que se desculpou e adotou o termo sugerido pela primeira-dama.

O peso político da escolha de palavras

A expressão “o inominável” não é nova no vocabulário político, mas seu uso por Janja em um evento oficial reforça a polarização que ainda marca o cenário brasileiro. Ao evitar pronunciar o nome de Bolsonaro, Janja sinaliza uma postura crítica e firme diante do legado do ex-presidente, especialmente no que diz respeito à cultura, uma área que, segundo os presentes, foi duramente afetada durante sua gestão.

Presenças de peso e clima de articulação

Além de Janja e Margareth Menezes, o jantar contou com a presença de ministros como Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Anielle Franco (Igualdade Racial), deputados federais como Rui Falcão (PT-SP), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Odair Cunha (PT-MG), além de autoridades como o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Vieira de Mello Filho, e Manoel Carlos, secretário-executivo do Ministério da Justiça. Ana Estela Haddad, esposa do ministro da Fazenda Fernando Haddad, também esteve presente.

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Repercussão e leitura política

A fala de Janja rapidamente repercutiu nas redes sociais e na imprensa, sendo vista por muitos como uma manifestação simbólica da rejeição ao bolsonarismo.

O uso do termo “inominável” remete a uma tentativa de apagar ou minimizar a influência do ex-presidente no discurso político atual, ao mesmo tempo em que reforça a identidade do governo Lula como oposta à anterior.

Cultura como campo de disputa

O evento também serviu para destacar a importância da cultura como campo estratégico de reconstrução nacional. Margareth Menezes foi elogiada por sua atuação e pela retomada de políticas públicas voltadas ao setor.

A escolha de Janja em intervir no momento em que Bolsonaro foi citado reforça a ideia de que a cultura não é apenas uma área administrativa, mas também simbólica e ideológica.

 

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