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Em 2025, Borja retornou ao Campeonato Europeu de Stock 600, integrando a equipe Honda Laglisse, e rapidamente se tornou o líder da temporada. Com uma vitória e dois pódios, ele acumulava 45 pontos e era o principal favorito ao título.

O acidente fatal em Magny-Cours

Durante os treinos livres da etapa francesa da JuniorGP, Borja sofreu um grave acidente ao cair em uma curva do circuito. Segundo o jornal La Verdad, o piloto foi atropelado por outro competidor que vinha logo atrás e não conseguiu desviar. O impacto foi fatal, e Borja não resistiu aos ferimentos.

O piloto italiano Filippo Fuligni, que também esteve envolvido no acidente, relatou em suas redes sociais a ausência de sinalização adequada no momento da queda e uma demora preocupante na chegada da assistência médica. Fuligni afirmou ter tentado alertar outros pilotos sobre o perigo, mas se sentiu impotente diante da situação.

Reações e homenagens

A equipe Honda Laglisse, da qual Borja fazia parte, publicou uma nota emocionada nas redes sociais, destacando não apenas o talento do piloto, mas também sua personalidade carismática e generosa. “Sua simpatia e seu sorriso serão eternos. Sempre te levaremos em nossos corações”, declarou o time.

A decisão da organização do JuniorGP de manter a programação da etapa após o acidente gerou críticas entre pilotos e equipes. Alguns atletas, como o espanhol David Sanchís, se recusaram a competir, chamando a continuidade do evento de “hipocrisia”. A própria equipe Laglisse anunciou que seus demais pilotos não participariam da etapa, em respeito à memória de Borja.

Legado e impacto no esporte

Borja Gómez deixa um legado precoce, mas marcante. Sua trajetória meteórica e seu espírito competitivo inspiraram jovens pilotos e fãs do motociclismo. A tragédia reacende o debate sobre segurança nas pistas, especialmente em categorias de formação como a JuniorGP, onde os atletas ainda estão em processo de amadurecimento técnico e emocional.

A comoção causada pela morte de Borja também evidencia a necessidade de revisão nos protocolos de emergência e sinalização em circuitos internacionais. A ausência de bandeiras de alerta e a demora na assistência médica, como relatado por Fuligni, podem ter contribuído para o desfecho trágico.

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