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Jovem que teve reação ao cheirar pimenta é internada: “Está fraquinha”

Segundo a família, Thais Medeiros teve uma intercorrência, começou a baixar a pressão, muita sudorese e foi levada ao hospital e Goiânia

A jovem Thais Medeiros, que teve uma grave reação alérgica ao cheirar pimenta, voltou a ser internada nesse sábado (6/4). A notícia foi dada pela família de Thais nas redes sociais. Ela está internada em um hospital de Goiânia (GO).

Thais Medeiros de Oliveira é internada na UTI após passar mal ao cheirar pimenta em Anápolis, Goiás — Foto: Matheus Lopes de Oliveira/Arquivo Pessoal

Jovem que teve grave reação após cheirar pimenta volta a ser internada

“Teve uma intercorrência, começou a baixar muito a pressão, muita sudorese, ela teve uma pequena intercorrência e os médicos acharam melhor trazê-la para o hospital”, explicou Sérgio Alves, padrasto de Thais.

Em um vídeo, Sérgio afirmou que Thais foi internada no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), está medicada e passará por uma bateria de exames. “Ela estava muito fraquinha hoje, rebaixada, muito debilitada”, descreveu o padrasto.

Portanto, há um ano, a jovem está em recuperação após ter um edema cerebral provocado pela grave reação alérgica ao cheiro de pimenta.

A lesão de Thais chegou a ser considerada irreversível para os médicos, mas a mãe sempre se mostrou esperançosa com a melhora da filha.

Recentemente, a mãe Adriana Medeiros postou vídeo do momento em que conversava com Thais e a filha expressava reações.

“Ver a Thais tentando falar é um sopro no meu coração”, comentou Adriana. “Eu te amo, tá? Você está bem, tem um monte de gente cuidando de você, para Thais melhorar. Tem um Brazilzão torcendo por você. Você é o maior milagre da mamãe”, disse Adriana.

De almoço com o namorado a lesão irreversível no cérebro

Portanto, Thais Medeiros, então com 25 anos, sentiu aroma da pimenta-bode em 17/2 e teve parte da função cerebral afetada por alergia.

Era 17 de fevereiro de 2023 quando Thais Medeiros, então com 25 anos, cozinhava na casa do namorado, na cidade de Anápolis, em Goiás, e sentiu o cheiro de uma pimenta-bode. Entretanto, a jovem começou a passar mal e foi levada às pressas pelo companheiro ao hospital.

Imagens de câmeras de segurança mostram o desespero do namorado ao colocar Thais no carro para levá-la ao hospital. Infelizmente, ela ficou cerca de 20 minutos com a oxigenação comprometida e, já na unidade de saúde, teve uma parada cardiorrespiratória grave.

A jovem ficou meses internada na UTI (unidade de terapia intensiva) da Santa Casa de Anápolis. Contudo, sem resposta neurológica, ela se alimentava por sonda.

Só depois de dois meses de tratamento, conseguiu se sentar na maca da unidade hospitalar durante uma sessão de fisioterapia, mas ainda não apresentava uma melhora na função cerebral.

Enquanto Thais ainda estava na UTI, ela contraiu várias infecções. Em abril, a equipe médica transferiu Thais para o Hospital Estadual de Dermatologia Sanitária e Reabilitação Santa Marta, em Goiânia. No entanto, na ocasião, a mãe dela, Adriana Medeiros, contou que “tiveram uma semana difícil”

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Thais Medeiros tem duas filhas, Valentina e Antonela

Todavia, a trancista tem duas filhas, de 6 e 8 anos. A mãe gravou um vídeo em que informou que ela poderia ver as meninas. Thais, mesmo sem conseguir se mexer ou falar, começou a chorar.

Valentina e Antonela viram a mãe após 80 dias longe dela. As duas meninas disseram estar empenhadas em colaborar na recuperação da jovem. “A mamãe não vai conseguir falar, ela virou um bebê. Eu vou ensinar ela a olhar, a falar e a andar”, explicaram.

Depois de cinco meses internada, Thais teve uma melhora clínica e, após cirurgias, conseguiu respirar sem o auxílio do aparelho mecânico e deixar de apresentar febre. Além disso, devido ao uso contínuo de antibióticos, a jovem conseguiu controlar a infecção óssea.

No entanto, a família preparou uma “mini-UTI” em casa, com maca, respirador e outros utensílios. Contudo, Thais teve alta na semana do aniversário, em setembro. A mãe mostrou a rotina dos cuidados em casa.

Entretanto, a alergia à pimenta é rara e, quando há essa intolerância, como a de Thais, ocorre uma resposta com a produção de anticorpos contra a proteína do alimento (chamado de IgE), o que gera um processo inflamatório.

 

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