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Juliana a Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia, ela não…ver mais

A localização exata de Juliana só foi confirmada na manhã de segunda-feira (23), quando um drone com sensor térmico a identificou em uma fenda rochosa, imóvel, mas com sinais de vida. As imagens mostraram que ela tentava mover os braços, embora não conseguisse se levantar.

Como está Juliana Marins? Brasileira caiu em vulcão na Indonésia

Condições críticas e falhas no resgate

A operação de resgate tem enfrentado inúmeros obstáculos. A topografia acidentada, a presença de saliências no terreno e a forte neblina dificultam a descida das equipes. Além disso, a família denuncia falhas graves na condução da missão: o primeiro grupo de socorristas levou 17 horas para chegar ao local, e o avanço até Juliana foi de apenas 250 metros antes de ser interrompido.

Mariana Marins tem usado o perfil @resgatejulianamarins no Instagram para denunciar a lentidão e a falta de estrutura da operação. Ela afirma que a irmã está há mais de três dias sem água, comida ou agasalhos. “Ela está viva, mas o tempo está se esgotando”, alertou em uma das postagens.

Pressão internacional e apoio diplomático

Diante da gravidade da situação, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil acionou o governo indonésio para reforçar os esforços de resgate. O embaixador brasileiro em Jacarta entrou em contato com a Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia, e dois representantes da embaixada foram enviados ao local.

A primeira-dama Rosângela Lula da Silva também se manifestou, afirmando que acompanha o caso de perto e que conversou com o chanceler Mauro Vieira para garantir que todas as providências sejam tomadas. A pressão pública tem sido fundamental para manter o caso em evidência e cobrar respostas rápidas.

Quem é Juliana Marins, a turista brasileira que caiu em vulcão na Indonésia? - Renascença

A possibilidade de resgate aéreo

Diante das dificuldades no acesso terrestre, as autoridades indonésias estudam a possibilidade de um resgate aéreo. No entanto, o clima instável e a necessidade de equipamentos específicos tornam essa alternativa arriscada. O chefe do Escritório de Mataram Basarnas afirmou que a operação com helicóptero é tecnicamente viável, mas depende de condições meteorológicas favoráveis.

O tempo é um fator crítico. Especialistas alertam que a chamada “janela de ouro” — as primeiras 72 horas após o acidente — está se fechando, o que aumenta a urgência por uma solução eficaz.

Quem é Juliana Marins

Juliana é publicitária e dançarina profissional de pole dance. Desde fevereiro, ela viajava pela Ásia, compartilhando sua jornada nas redes sociais. Amigos e familiares descrevem-na como uma jovem alegre, aventureira e determinada. Sua história comoveu o Brasil e ganhou repercussão internacional, sendo destaque em veículos como BBC, El País e New York Post.

A mobilização online tem sido intensa. O perfil criado pela família no Instagram se tornou um canal de denúncias, atualizações e pedidos de ajuda. A hashtag #ResgateJulianaMarins tem sido amplamente compartilhada, com mensagens de apoio e solidariedade vindas de todo o mundo.

O caso de Juliana Marins expõe não apenas os riscos de aventuras em ambientes extremos, mas também a importância de protocolos de segurança e respostas rápidas em situações de emergência. A jovem segue aguardando resgate em condições críticas, enquanto sua família, apoiadores e autoridades lutam contra o tempo para trazê-la de volta com vida.

A esperança permanece viva — e com ela, a certeza de que a solidariedade pode mover montanhas, mesmo as mais íngremes do planeta.

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