Feito com carinho
Na manhã deste sábado, dia 3 de setembro, a Justiça Eleitoral do Paraná, cumpriu um mandado de busca e apreensão na casa do candidato ao Senado, Sergio Moro, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo de Jair Messias Bolsonaro.
A determinação veio desta última sexta-feira, dia 2 de setembro, para que fossem recolhidos materiais irregulares de sua campanha, mas até então, nada foi apreendido.
O pedido do Tribunal Regional Eleitoral do estado do Paraná, aconteceu em uma representação de Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PcdoB e PV. O endereço foi informado a Justiça Eleitoral, como o comitê central de campanha.
Via nota, o advogado de Sergio Moro, Gustavo Guedes, afirmou que a busca aconteceu sob alegação de que os nomes dos suplentes no material de campanha não estarem no ‘tamanho’ padrão exigido.
Diz a nota:
“Todavia, isso não corresponde com a verdade. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão”
A nota ainda diz:
“A busca e apreensão foi feita na residência, uma vez que o endereço foi indicado no registro da candidatura”
No local de investigação, nada foi apreendido. Através de seu perfil pessoal pelo Twitter, o candidato repudiou a decisão feita pelo PT.
Disse Sergio Moro:
“Hoje, o PT mostrou a ‘democracia’ que pretende instaurar no país promovendo uma diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria. O crime? Imprimir santinhos com letras dos nomes dos suplentes supostamente menores do que o devido. Nada comparável aos bilhões de reais roubados durante os governos do PT e do Lula. Não me intimidarão, mas repudio a tentativa grotesca de me difamar e de intimidar minha família”
Sergio Moro pretendia disputar o cargo de presidente da república neste ano, no entanto, em março, ele acabou desistindo da disputa e anunciou sua afiliação ao União Brasil.
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