Buscas por Kellen Ferreira, desaparecida há dias, foi encontrada em mat…Ver mais

Após o desaparecimento, a família iniciou uma busca desesperada, espalhando cartazes e registrando boletim de ocorrência. O motociclista que levou Dhandara ao bairro Primavera se prontificou a ajudar, indicando o local onde a deixou e fornecendo informações à polícia. No sábado, o corpo foi encontrado nu, coberto com um pneu, e apresentava marcas de agressão. A perícia técnica esteve no local e encaminhou o corpo ao Instituto Médico Legal (IML), onde foi reconhecido por familiares.

Família suspeita de feminicídio e exige justiça

A dor da família se transformou em indignação. Para os parentes, não há dúvidas de que Dhandara foi vítima de feminicídio. A mãe afirma que a filha foi agredida e estrangulada até a morte, e cobra uma investigação rigorosa por parte das autoridades. “Ela não tinha depressão, não fugiu de casa. Foi uma crueldade. Quero que o responsável pague”, declarou Janes, após o enterro da filha realizado no domingo (14/09) sob forte comoção.

Um adolescente de 17 anos foi apreendido pela Polícia Militar para prestar esclarecimentos. Ele teria sido a última pessoa vista com Dhandara, segundo testemunhas. No entanto, até o momento, não há confirmação oficial de sua participação no crime. A Polícia Civil aguarda os laudos periciais para determinar a causa da morte e avançar nas investigações.

Repercussão e mobilização por justiça

O caso de Dhandara Kellen Ferreira gerou comoção nas redes sociais e levantou novamente o debate sobre a violência contra mulheres no Brasil. Amigos, familiares e moradores de Divinópolis têm se mobilizado para exigir justiça e garantir que o crime não fique impune. A memória de Dhandara, descrita como uma jovem alegre, religiosa e cheia de sonhos, agora se torna símbolo de uma luta por respostas e por segurança para outras mulheres.

Enquanto a investigação segue em curso, a família permanece em busca de esclarecimentos e de responsabilização dos envolvidos. O caso reforça a urgência de políticas públicas eficazes no combate ao feminicídio e na proteção de jovens brasileiras que, como Dhandara, têm suas vidas interrompidas de forma brutal.

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