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Lula Det0na Quantidade de Feriados no Brasil e Propõe Que Dias Sej…Ver Mais
A verdadeira independência: o papel da Bahia em 1823
Embora o grito de Dom Pedro I às margens do Ipiranga, em 7 de setembro de 1822, seja amplamente reconhecido como o marco da independência brasileira, a luta pela emancipação continuou em diversas regiões do país. Na Bahia, a resistência popular culminou na expulsão definitiva das tropas portuguesas em 2 de julho de 1823, consolidando a independência na prática.
Lula destacou que esse episódio é pouco conhecido fora da Bahia, em parte porque não está presente nos livros didáticos. “A aprovação desse projeto vai mostrar que, além de Dom Pedro, o povo baiano teve muito a ver com a nossa independência”, afirmou o presidente.
Reconhecimento histórico sem feriado: uma escolha pedagógica
Ao optar por não propor um feriado nacional, Lula reforçou que o objetivo é resgatar a memória coletiva e estimular o ensino da história regional nas escolas. “O reconhecimento é o que vai levar o povo brasileiro a fazer uma reflexão sobre o que foi o 2 de Julho aqui”, disse o presidente.
A proposta também visa dar visibilidade a personagens históricos marginalizados, como Maria Felipa, Maria Quitéria e Joana Angélica — mulheres que desempenharam papéis fundamentais na luta pela independência na Bahia.
Celebrações na Bahia e impacto nacional
Na Bahia, o 2 de Julho já é feriado estadual e celebrado com cortejos cívicos, manifestações culturais e homenagens que exaltam o orgulho baiano. Em Salvador, as ruas se enchem de desfiles que misturam tradição e resistência, com destaque para as figuras do caboclo e da cabocla — símbolos da força popular na luta pela soberania.
Lula participou das comemorações em Salvador, acompanhado por autoridades como o governador Jerônimo Rodrigues, a ministra da Cultura Margareth Menezes e a primeira-dama Janja da Silva. O presidente reforçou que o reconhecimento nacional da data é uma forma de valorizar as lutas regionais e fortalecer a identidade brasileira.
Um passo para ampliar a consciência histórica
O projeto de lei representa um avanço na construção de uma narrativa mais plural sobre a independência do Brasil. Ao reconhecer o 2 de Julho como data nacional, o governo busca corrigir lacunas históricas e estimular o conhecimento sobre os diferentes movimentos que moldaram o país.
Para Lula, mais do que um novo feriado, o Brasil precisa de consciência histórica. E o reconhecimento do 2 de Julho como marco nacional é um passo importante nessa direção.
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