Lula pede para conversar com Trump, e recebe resposta ch0cante da Casa Branca: “Será mu…Ver Mais

Lula pede para conversar com Trump, e recebe resposta chocante da Casa Branca

O Palácio do Planalto tem se esforçado para manter ao menos os canais diplomáticos mínimos com Washington, mas as iniciativas não têm surtido efeito. Segundo fontes do governo brasileiro, até mesmo tentativas técnicas de contato com órgãos como o Departamento de Comércio e o Tesouro norte-americano têm sido ignoradas, o que indica, para o Itamaraty, um bloqueio político deliberado.

De forma reservada, um assessor de Lula afirmou que o Brasil não buscará entendimento com quem demonstra desrespeito à sua soberania. Ainda segundo bastidores, temas como o Pix, que teriam incomodado instituições financeiras dos EUA, não estão em pauta para negociação.

A publicação de uma carta assinada por Trump no início de julho e a confirmação, no último dia 27, pelo secretário de Comércio norte-americano. Howard Lutnick, de que a tarifa entra em vigor em 1º de agosto, reforçam a iminência de um conflito comercial direto.

O chanceler Mauro Vieira, que está em Nova York para compromissos na ONU. Permanece em alerta para se deslocar a Washington caso surja uma abertura concreta ao diálogo — o que, até o momento, não ocorreu.

Além disso no ponto de vista econômico, o impacto é preocupante. A Amcham Brasil estima que cerca de 10 mil empresas exportadoras brasileiras podem ser diretamente prejudicadas, com risco de afetar mais de 3 milhões de empregos. Em resposta, o vice-presidente Geraldo Alckmin tem tentado sensibilizar grandes companhias norte-americanas com atuação no Brasil. Como General Motors, Johnson & Johnson e Caterpillar, na esperança de que elas pressionem pela reversão da medida.

Enquanto isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já prepara um plano emergencial para minimizar os danos. Focado na proteção dos setores mais atingidos e na busca por novos mercados internacionais. A crise, ainda em desenvolvimento, exige cautela e estratégia.