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Lut0: Ela M0rreu Dentro do Seu Carro Após Pisar No…Ver mais

A fuga que não durou

Após cometer o crime, o agressor tentou escapar. Mas a liberdade durou pouco. Agentes da Guarda Civil Municipal o localizaram ainda na Rodovia Castello Branco. Abordado, ele confessou o assassinato sem remorso algum, admitindo ter usado uma arma registrada com autorização CAC (Colecionador, Atirador e Caçador) para cometer o feminicídio.

Preso em flagrante, foi encaminhado à delegacia de Tatuí. Lá, recebeu as acusações formais: homicídio qualificado e feminicídio. A arma que deveria representar segurança se transformou no símbolo de uma tragédia anunciada.

Sinais ignorados: o grito que não foi ouvido

O mais revoltante é que Nayara já havia procurado ajuda. Ela havia registrado boletim de ocorrência por violência doméstica e solicitado uma medida protetiva contra o ex-companheiro. Mesmo assim, ele se aproximou e acabou tirando sua vida. É impossível não perguntar: onde falhamos?

O adeus que ninguém queria dar

O corpo de Nayara foi levado ao IML de Sorocaba, com previsão de liberação ainda no sábado à noite. No domingo, 18 de agosto, amigos e familiares se reuniram para um velório repleto de dor e inconformismo.

A pergunta que ecoa entre lágrimas é só uma: por que as medidas legais não foram suficientes para protegê-la?

Uma ferida aberta no coração da sociedade

O assassinato de Nayara não é apenas mais um número nas estatísticas de feminicídio. É uma vida arrancada, sonhos interrompidos e uma família destruída. Boituva chora por Nayara — e também pela dura realidade que insiste em silenciar mulheres, mesmo quando elas já haviam gritado por socorro.

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