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Governo e entidades reagem: “ataque aos direitos fundamentais”
A repercussão do crime mobilizou autoridades e instituições. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania emitiu nota oficial repudiando o assassinato de Fernando. Classificou o episódio como uma afronta direta à dignidade humana e lembrou que atos motivados por LGBTQIAfobia são juridicamente reconhecidos como manifestações de racismo.
Para o órgão, a morte do adolescente escancara a necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes no combate à violência por preconceito — especialmente em regiões vulneráveis.
Justiça cobrada nas ruas e nos tribunais
Diversas organizações de direitos humanos e coletivos LGBTQIAPN+ estão pressionando por uma investigação célere e transparente. A exigência é clara: punição exemplar aos agressores e uma resposta institucional à altura da gravidade do crime.
O caso de Fernando reacende o alerta sobre o aumento de ataques motivados por ódio em Manaus — e o quanto a ausência de segurança e respeito afeta a juventude queer brasileira.
OAB-AM: Manaus lidera ranking de mortes violentas contra LGBTQIAPN+
A seccional amazonense da OAB também se pronunciou. Em nota contundente, destacou que Manaus registrou, em 2022, o maior índice de assassinatos contra pessoas LGBTQIAPN+ no país, segundo o Observatório de Mortes e Violências LGBTI+.
A Ordem prestou solidariedade à família de Fernando e chamou atenção para o que classificou como “um cruel massacre”. A entidade reforçou a importância de uma reflexão coletiva urgente e ações reais para proteger essa parcela da população.
O nome de Fernando agora ecoa como símbolo
A dor pela perda de Fernando Vilaça não será esquecida. Ele se tornou símbolo de resistência, denúncia e da urgente luta por um Brasil onde amar — e ser quem se é — nunca mais seja motivo de morte.
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