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Mãe de Juliana Marins Faz Pedido Assustad0r Durante Velório da Filha: ‘Eu Quer…Ver mais

O resgate, que demorou cerca de quatro dias para ser concluído, foi alvo de críticas por parte da família, que acusa o parque e o guia turístico de negligência. A demora no socorro e a falta de protocolos adequados são apontadas como fatores que podem ter contribuído para o desfecho trágico.

Velório de Juliana Marins é marcado por comoção e críticas ao resgate: 'A morte dela não pode ter sido em vão' | Portal O São Gonçalo

Velório marcado por emoção e regras rígidas

O corpo de Juliana chegou ao Brasil no início da semana e foi velado no Cemitério e Crematório Parque da Colina, em Niterói. A cerimônia foi dividida em duas etapas: das 10h às 12h, o velório esteve aberto ao público; depois, foi reservado apenas para familiares e amigos próximos.

Para preservar o momento de dor e garantir o respeito à memória da jovem, a família estabeleceu regras rigorosas: proibição de fotos, vídeos e contato direto com os parentes enlutados. Quem descumprisse as normas seria convidado a se retirar do local. O clima foi de silêncio e profunda emoção, refletindo o impacto da perda precoce de Juliana.

Comoção marca velório de Juliana Marins: 'Coração apertou' | Enfoco - O seu site de notícias

Impasse judicial muda planos da família

Inicialmente, a família pretendia realizar a cremação do corpo às 15h da sexta-feira, conforme o desejo da própria Juliana. No entanto, a Justiça negou o pedido por considerar a morte como suspeita, o que poderia exigir exames futuros, como uma possível exumação.

Mesmo após a Defensoria Pública conseguir a autorização judicial para a cremação na manhã do velório, a decisão veio tarde demais. A família já havia providenciado toda a documentação para o sepultamento e optou por manter o enterro. O corpo foi sepultado no mesmo cemitério onde ocorreu o velório, encerrando uma etapa dolorosa para os parentes.

Parque da Colina faz velório e sepultamento de Juliana Marins - Folha do Leste

Investigação e busca por justiça

A morte de Juliana segue sob investigação tanto na Indonésia quanto no Brasil. Uma nova autópsia foi realizada no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro, com acompanhamento de peritos da Polícia Civil, da Polícia Federal e um assistente técnico da família. O laudo preliminar deve ser concluído em até sete dias.

A família pretende levar o caso a tribunais internacionais, buscando responsabilização por possíveis falhas no resgate e na condução da trilha. O pai de Juliana, Manuel Marins, afirmou que a filha foi deixada sozinha pelo guia e que os protocolos do parque são falhos. “Se conseguirem revisar esses protocolos e evitar novas mortes, sentiremos que a vida da Juliana não foi em vão”, declarou emocionado.

Ela deixa um legado de muita alegria', diz Manoel, pai de Juliana Marins

Legado de Juliana e comoção nacional

Juliana era conhecida por sua alegria, coragem e espírito aventureiro. Formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ela também era dançarina de pole dance e engajada em projetos sociais. Sua morte gerou uma onda de solidariedade nas redes sociais, com milhares de mensagens de apoio à família e homenagens à jovem.

A Prefeitura de Niterói arcou com os custos do translado do corpo, demonstrando o reconhecimento da importância da jovem para a comunidade local. A despedida de Juliana não apenas marcou o fim de uma vida promissora, mas também acendeu um alerta sobre os riscos de turismo de aventura sem regulamentação adequada.

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