Feito com carinho
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O delegado Evandro Radaelli, da 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Homicídios Barreiro, revelou que vizinhos ouviram Arthur gritar por socorro no momento das agressões. A informação foi confirmada por testemunhas e reforça a gravidade do caso.
Prisão dos responsáveis e avanço das investigações
Lauriza Pereira de Brito, de 24 anos, e Deivisson Moreira, de 38, foram presos na última quarta-feira (15), após decisão judicial que considerou os indícios suficientes para a detenção temporária. A mãe admitiu estar sob efeito de cocaína no momento das agressões, o que agravou ainda mais o cenário de violência doméstica.
Durante o velório de Arthur, familiares relataram comportamento estranho por parte da mãe, que chegou sorridente ao local e não demonstrava sinais de luto. O padrasto, por sua vez, não compareceu à cerimônia, o que levantou suspeitas sobre seu envolvimento e postura diante da tragédia.
Comoção nacional e apelo por justiça
O caso gerou forte comoção nas redes sociais e em veículos de imprensa, reacendendo o debate sobre violência infantil e a necessidade de políticas públicas mais eficazes para proteção de crianças em situação de vulnerabilidade. A morte de Arthur não é apenas uma tragédia familiar, mas um alerta para toda a sociedade.
A Polícia Civil segue com as investigações para esclarecer todos os detalhes do crime e garantir que os responsáveis sejam devidamente punidos. A expectativa é que o caso seja encaminhado ao Tribunal do Júri, dada a gravidade dos fatos e os elementos já reunidos.
Um país em luto por Arthur
A história de Arthur Pereira Alves é dolorosa e revoltante. Um menino cheio de vida, que teve sua trajetória interrompida por quem deveria protegê-lo. O país se une em luto e clama por justiça, para que casos como esse não se repitam e para que a infância seja, de fato, um tempo de cuidado, amor e segurança.
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