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Maqueiro do IML é flagrado tendo relações com cadáver, ele se satis… ver mais

O maqueiro do Instituto Médico Legal (IML), identificado pelo nome Wanderley dos Santos Silva (52), foi exonerado do cargo, logo após ter sido pego em flagrante tendo relações íntimas com o corpo de uma jovem que estava aguardando a necropsia.

Maqueiro do IML é flagrado tendo relações com cadáver, em Manaus

Maqueiro do IML é flagrado tendo relações com cadáver, em Manaus

As testemunhas relataram que ele estava visivelmente alcoolizado, quando foi flagrado em cima do corpo da jovem. Foi um perito criminal que fez o flagrante.

A direção do Departamento de Polícia Técnico e Científica (DPTC) que tomou a decisão de exonerar o maqueiro Wanderley.

O maqueiro já era funcionário do necrotério desde o ano de 2015, a polícia irá abrir uma investigação para analisar outras denúncias referentes ao mesmo tipo de situação.

Esse tipo de coisa configura crime de vilipêndio de cadáver, com pena de um a três anos de prisão.

Confira a nota oficial do DPTC:

“Departamento de Polícia Técnico-Científica do Amazonas (DPTC) informa que pediu abertura de um inquérito policial para investigar denúncias de prática de necrofilia por um auxiliar de necropsia do órgão. O caso está sendo investigado pelo 27 DIP.

O maqueiro foi demitido juntamente com um auxiliar administrativo por faltas funcionais graves praticadas durante o plantão do dia 23 de novembro, em que ambos deixaram o expediente para assistir ao jogo final da Copa Libertadores e retornaram embriagados, segundo relatos de outros profissionais do plantão.

Outro fato grave denunciado por profissionais do plantão diz respeito ao auxiliar de necropsia. No entanto, segundo os relatos, ele foi flagrado em situação suspeita na sala de necropsia, na madrugada do domingo 24 de novembro.

Assim que adentraram no recinto, encontraram-no arrumando as calças enquanto descia subitamente de uma mesa de necropsia onde havia um cadáver do sexo feminino.

Portanto, o caso está em investigação pela Polícia Civil e o suspeito não faz mais parte dos quadros funcionais do IML.

Seguindo determinações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), o DPTC tomou todas as medidas cabíveis para o esclarecimento célere das denúncias.”

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Vilipêndio de Cadáver: Entendendo o Crime e Suas Implicações

O vilipêndio de cadáver é um crime que envolve o desrespeito, a profanação ou o ultraje de um corpo humano após a morte. Este ato é considerado uma grave violação da dignidade humana e é tipificado no Código Penal Brasileiro, no artigo 212.

A seguir, exploraremos em detalhes o que constitui este crime, suas implicações legais e sociais, e como ele é tratado no Brasil.

O termo “vilipêndio” deriva do latim “vilipendere”, que significa desprezar ou tratar com desdém. No contexto jurídico, vilipendiar um cadáver refere-se a qualquer ação que desonre ou degrade o corpo de uma pessoa falecida.

Todavia, o artigo 212 do Código Penal Brasileiro dispõe: “Vilipendiar cadáver ou suas cinzas: Pena – reclusão, de um a três anos, e multa”.

Este dispositivo legal protege a dignidade dos mortos e garante que tratem seus corpos com respeito e decoro.

O vilipêndio de cadáver pode ocorrer de várias formas, incluindo, mas não se limitando a:

Profanação de túmulos ou sepulturas.

Mutilação ou destruição do corpo.

Uso do corpo para rituais ou práticas indecorosas.

Exposição pública do cadáver de maneira desrespeitosa.

Essas ações não apenas violam a dignidade do falecido, mas também causam profundo sofrimento aos familiares e amigos, que já estão lidando com a perda.

Implicações Legais

Portanto, a pena para o crime de vilipêndio de cadáver no Brasil é de reclusão de um a três anos, além de multa.

A gravidade do ato e as circunstâncias determinam a aplicação da pena. No entanto, quando o vilipêndio acompanha outros crimes, como furto ou vandalismo, as penas se acumulam, resultando em um período maior de reclusão.

Impacto Social e Cultural

Todavia, o respeito aos mortos é um valor profundamente enraizado em muitas culturas ao redor do mundo. No Brasil, consideram a profanação de cadáveres uma afronta à memória do falecido e aos valores de respeito e dignidade humana.

A sociedade brasileira, em geral, condena veementemente tais atos, e há um forte apoio para que as leis que protegem os mortos sejam rigorosamente aplicadas.

Para prevenir o vilipêndio de cadáveres, é essencial que haja uma conscientização pública sobre a importância do respeito aos mortos.

Campanhas educativas podem ajudar a informar a população sobre as consequências legais e sociais desse crime. Além disso, a segurança em cemitérios e locais de sepultamento deve ser reforçada para evitar atos de vandalismo e profanação.

O vilipêndio de cadáver é um crime que fere profundamente os valores de respeito e dignidade humana.

No entanto, a legislação brasileira trata este ato com a seriedade que ele merece, impondo penas severas para os infratores.

A sociedade deve valorizar e proteger a memória dos falecidos, garantindo que tratem seus corpos com o respeito e a dignidade que merecem.

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