Feito com carinho
Marido estrangul4 jovem de 19 an0s, o motivo deixa todos em ch0que, ela p… Ver mais
Seu filho mais novo, com apenas 21 dias de vida, estava presente quando a mãe foi agredida e perdeu a consciência. Após quatro dias de internação e tentativas de reanimação, os médicos confirmaram a morte encefálica da jovem na quinta-feira, 17 de abril.
O agressor: companheiro e algoz
Segundo informações da Polícia Civil de Santa Catarina, o autor do crime é Gabriel Farias, companheiro de Luiza. Durante uma discussão, ele a estrangulou em um suposto “ato impulsivo”. O que se seguiu foi um desfecho trágico e irreversível. Preso em flagrante, Farias responderá pelo crime de feminicídio — uma qualificação legal que reconhece o assassinato de mulheres motivado por questões de gênero.
As investigações seguem em andamento, mas para os familiares de Luiza, nenhuma sentença trará a jovem de volta, nem apagará o trauma de seus filhos, que crescerão sem a presença da mãe.
Uma despedida em meio à dor e à solidariedade
Diante da perda repentina, a família de Luiza agora enfrenta um novo desafio: transportar seu corpo de volta à cidade natal, Santana, no estado do Amapá, onde ela será sepultada.
O custo do translado funerário entre os estados é alto — pode ultrapassar os R$ 25 mil — e os familiares, sem recursos suficientes, iniciaram uma campanha para arrecadar doações e garantir um enterro digno à jovem.
A iniciativa ganhou força nas redes sociais, onde a história de Luiza tem comovido milhares de pessoas.
Muitos têm contribuído com pequenas quantias, enquanto outros se mobilizam compartilhando o apelo da família. A comoção revela o poder da empatia diante da brutalidade e a importância de ações coletivas para apoiar vítimas e seus entes queridos.
A realidade por trás dos números
Infelizmente, o caso de Luiza não é isolado.
O Brasil registra, em média, uma mulher assassinada a cada sete horas, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Em 2023, foram mais de 1.400 casos de feminicídio — a maioria cometida por companheiros ou ex-companheiros, dentro de casa, muitas vezes na presença dos filhos.
Esses números escancaram uma crise nacional. A violência contra a mulher continua sendo um problema estrutural, alimentado pelo machismo, pela impunidade e pela falta de políticas públicas eficazes. Mesmo com avanços como a Lei Maria da Penha e a tipificação do feminicídio no Código Penal, a proteção às vítimas ainda é falha, e os mecanismos de prevenção, insuficientes.
O silêncio que mata
Muitas mulheres sofrem caladas, por medo, dependência financeira ou emocional. O ciclo de violência se perpetua em relações abusivas que, não raro, terminam em tragédia. Casos como o de Luiza evidenciam a urgência de fortalecer canais de denúncia, apoiar instituições de acolhimento e promover educação para a igualdade de gênero desde a infância.
É preciso ir além da indignação momentânea. É preciso mudar a cultura. Só assim será possível interromper o ciclo de violência e salvar vidas.
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