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Médica acusada de mandar matar o marido tem triste fim em presídio: “Estava se…Ver mais
Uma trajetória marcada por prestígio e controvérsia
Danielle Barreto era uma figura conhecida em Aracaju. Formada pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, ela mantinha uma clínica de cirurgia plástica e era membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Com mais de 130 mil seguidores nas redes sociais, sua imagem pública contrastava fortemente com as acusações que vieram à tona no final de 2024, quando José Lael foi morto a tiros enquanto estava com o filho em seu carro.
As investigações apontaram que Danielle teria informado aos executores a localização do marido, após pedir que ele fosse a uma lanchonete comprar açaí com o filho. Imagens de câmeras de segurança e depoimentos indicaram envolvimento direto de pessoas próximas à médica, incluindo sua secretária e uma amiga.
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Prisão, internação e retorno ao presídio
Após ser presa em novembro de 2024, Danielle passou por diferentes fases no sistema penal. Em maio de 2025, obteve o benefício da prisão domiciliar, alegando histórico de violência doméstica e problemas psiquiátricos, incluindo diagnóstico de Transtorno de Personalidade Borderline.
No início de setembro, o Supremo Tribunal Federal revogou a prisão domiciliar, determinando que ela fosse acompanhada por profissionais de saúde dentro do presídio.
No dia 9, poucas horas após retornar ao Presídio Feminino, Danielle foi encontrada desacordada em sua cela, com um lençol enrolado no pescoço.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) confirmou o óbito no local. A Secretaria de Justiça de Sergipe informou que as circunstâncias da morte serão investigadas, e um procedimento administrativo interno foi instaurado.
Mistério e comoção nacional
A morte de Danielle Barreto levanta uma série de questionamentos sobre o sistema prisional, o acompanhamento de pessoas com transtornos mentais sob custódia e os limites da justiça em casos de alta complexidade emocional.
O caso ganhou repercussão nacional não apenas pela brutalidade do crime que a envolvia, mas também pela forma como sua vida terminou: sozinha, em uma cela, envolta em mistério.
E o incêndio?
Em meio à comoção, relatos de vizinhos indicam que um homem chamado Bruno conseguiu escapar de um imóvel em chamas. Ainda não está claro se esse episódio tem relação direta com o caso Danielle Barreto, mas as autoridades locais estão investigando possíveis conexões. O incêndio pode ser mais um capítulo de uma história marcada por tragédias e tensão.

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