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Médica Do IML Que Fez Exame Em Juliana Marins Revela Algo Assustador Que Encontrou: ‘Pedaç…Ver mais
Exame Repetido: Medida Rara Levanta Questionamentos
A realização de uma segunda necropsia no Brasil causou surpresa entre especialistas da área forense. Segundo a médica Carla Abgussen, do Núcleo de Tanatologia Forense do IML de São Paulo, o procedimento é incomum quando o óbito ocorre em território estrangeiro. “Não é habitual que esse tipo de exame seja repetido”, afirmou em entrevista à CNN Brasil.
Embora existam diretrizes internacionais sobre o assunto, Carla pontuou que cada nação possui normas próprias para conduzir autópsias, o que pode gerar divergências nos resultados obtidos.
Trauma Torácico e Falta de Detalhes: Primeira Necropsia Não Esclareceu Tudo
O laudo inicial, elaborado fora do Brasil, apontou que Juliana sofreu trauma torácico com hemorragia interna. Também foram descartados sinais de necrose nas extremidades, o que exclui a hipótese de hipotermia.
No entanto, a ausência da data exata do óbito no documento deixou muitas dúvidas para a família — principalmente sobre o momento do acidente e sua dinâmica.
A segunda autópsia aconteceu cerca de oito dias após o resgate do corpo, tempo considerado crítico para a precisão das análises forenses.
Embalsamamento e Intervenções Prejudicam Novos Resultados
Outro fator que complica a nova análise é o embalsamamento do corpo, procedimento realizado antes do traslado internacional. De acordo com a especialista Daitx, essa prática compromete irreversivelmente os tecidos, inviabilizando exames complementares essenciais.
Ela também alertou que a primeira necropsia manipulou os órgãos internos, o que impossibilita, por exemplo, estimar o volume de sangue perdido — dado crucial para entender melhor o que ocorreu.
“A disposição anatômica já foi modificada, o que limita uma reconstituição fiel dos fatos,” explica Daitx. Segundo os médicos, o escopo técnico da segunda autópsia pode não trazer conclusões definitivas.
Família Busca Respostas em Meio a Incertezas
O caso de Juliana Marins destaca os desafios técnicos e legais que envolvem mortes ocorridas fora do país. Em busca por justiça e clareza, a família segue aguardando com esperança novos esclarecimentos — mesmo diante de limitações científicas.
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