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Médicos Confirmam Que Juliana Marins M0rreu de Hemorragia Dentro Da Sua…Ver mais

O médico legista responsável pela autópsia, Ida Bagus Alit, detalhou que Juliana apresentava fraturas extensas no tórax, coluna, ombro e coxa, além de lacerações severas que causaram sangramento interno intenso.

Segundo ele, não há indícios de que a vítima tenha sobrevivido por muito tempo após o acidente.

> “Estima-se que a morte tenha ocorrido cerca de 20 minutos após o trauma, dada a gravidade das lesões e ausência de sinais fisiológicos posteriores”, afirmou o perito.

Corpo foi levado para Bali por falta de estrutura em Lombok

Devido à ausência de uma equipe forense especializada na região de Lombok — onde fica o Monte Rinjani — o corpo de Juliana precisou ser transferido para Bali.

A autópsia foi realizada no Hospital Bali Mandara, onde os médicos confirmaram oficialmente a causa do óbito como impacto físico e trauma múltiplo.

O laudo também aponta que não havia sinais de hipotermia no corpo da jovem.

Ferimentos típicos em extremidades, como dedos e orelhas, não foram identificados, afastando a hipótese de exposição prolongada ao frio.

Escalada interrompida por tragédia e clima extremo

O acidente ocorreu no sábado, 21 de junho, enquanto Juliana realizava uma trilha no Monte Rinjani, o segundo ponto mais alto da Indonésia e um destino popular entre aventureiros.

O resgate foi dificultado por condições climáticas severas — incluindo chuvas torrenciais e neblina espessa — e pelo terreno acidentado do vulcão.

Após dias de buscas intensas, o corpo de Juliana só foi encontrado na quarta-feira, 25 de junho, encerrando um período angustiante para familiares e amigos no Brasil e no exterior.

Reflexão sobre segurança e acessibilidade em áreas de risco

A morte de Juliana Marins lança luz sobre os desafios enfrentados por praticantes de atividades ao ar livre em locais remotos e de difícil acesso.

A tragédia serve como alerta para a necessidade de melhor infraestrutura de resgate em áreas montanhosas e vulcânicas como o Monte Rinjani — onde a força da natureza pode ser implacável.

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