Feito com carinho
Muitos creem que a adoção sempre vai melhorar a vida da criança adotada, entretanto, isso nem sempre ocorre na prática. Às vezes a adoção – quando realizada de maneira errônea – pode acabar destruindo a vida de um ‘inocente’.
Foi o que ocorreu com esta criança em questão, Leland Corkill acabou perdendo sua vida enquanto estava sob os cuidados de seus pais adotivos. Por algum motivo – ainda desconhecido – ela foi agredida de maneira brutal por eles. Um casal de 34 e 37 anos respectivamente. Ao chegar no hospital, com graves lesões na cabeça, nada conseguiu ser feito pelos médicos.
Contudo, o médico decidiu mantê-la viva, a fim da sua verdadeira família puder se despedir dela. Segundo um jornal local, a criança foi entregue após dois dias de vida para uma família adotiva, pois as pessoas acreditavam que a família ‘de verdade’ não tinha condições para criá-la.
O menino ainda precisou viver dois meses em um abrigo temporário, após este período, ele foi entregue para um casal no Reino Unido, no fim de 2020. Então, neste local ele sofreu lesões seríssimas no cérebro, sendo que os principais suspeitos são um homem de 34 anos e uma mulher de 37. Ambos estão detidos acusados de homicídio.
Ao chegar no hospital, os médicos tinham a consciência que nada eles podiam fazer pela criança, entretanto, mantiveram viva para que sua mãe biológica e sua avó pudessem vê-la pela última vez ‘viva’.
Sua mãe não conseguiu nem pegar seu filho no braço, por conta de todos os tubos que encontravam-se ligados nele. Mas conseguiu se despedir ‘visualmente’. Desligaram-se as máquinas após este momento solene.
Mas, por que ocorreu isso com a criança?
Ela sofreu uma morte cerebral, ou seja, interrompeu-se o fluxo de sangue para o cérebro, contudo, deu-se a confirmação do óbito. Entretanto, nestes casos, mesmo com o cérebro ‘morrendo’, há alguns aparelhos que permitem que a respiração e os batimentos cardíacos continuem funcionando.
Por isso, os médicos puderam deixar a criança ‘viva’, até sua família chegar até o local para vê-la.