Feito com carinho
Menina de 12 anos que estava grávida em MG faleceu e tio comoveu com desabafo: “Ela est…”
Menina de 12 anos que estava grávida em MG faleceu e tio comoveu com desabafo
Além disso a ausência total de acompanhamento médico durante a gravidez levanta preocupações sobre a eficácia da rede de proteção às crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Além disso segundo a direção da maternidade, não havia qualquer registro de pré-natal ou atendimento anterior à jovem, o que demonstra o quanto meninas em contextos de risco continuam invisíveis aos olhos do sistema de saúde.
De acordo com a legislação brasileira, toda gestação em menores de 14 anos automaticamente classificada como estupro de vulnerável, independentemente do consentimento ou da relação envolvida. O caso f0i encaminhado ao Ministério Público, ao Conselho Tutelar, ao CRAS e à UBS da região.
Embora os responsáveis da menina aleguem conhecer o pai do bebê, ele não esteve presente em nenhum momento no hospital. A Polícia Civil de Minas Gerais instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias do ocorrido e identificar possíveis responsabilidades penais.
O episódio expõe falhas profundas na proteção da infância. A perda precoce de uma criança, que mal teve tempo de viver a própria infância. Traz à tona uma questão dolorosa: quantas outras meninas enfrentam, em silêncio, essa mesma realidade? O caso de Betim precisa ir além da comoção. Deve gerar ação, políticas públicas eficazes e um olhar mais atento para nossas crianças e adolescentes.
Comentários estão fechados.