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Menina de apenas 8 anos não resiste a lua de mel com marido de 40 anos e morre

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Menina de apenas 8 anos veio a óbito após uma hemorragia na região interna do útero, depois que teve relações com o marido de 40 anos. Segundo um jornal alemão, a morte aconteceu logo em seguida da lua de mel. Em outros países, é corriqueiro as crianças se casarem. A menina sucedeu vendida pelo próprio padrasto para um saudita por cerca de 6 mil reais. A sua vida lá não tem importância, tem preço!

Vale ressaltar que o Oriente Médio ficou conhecido por leis atípicas e inéditas e  não há explicação porque isso ocorre. Na Arábia Saudita, por exemplo, um mulçumano pode se casar quantas vezes quiser, sem ser considerado bígamo. Ou até mesmo, com uma criança, que não será indiciado por pedofilia. Além disso, não existe tráfico de pessoas. Isso porque na região mulheres são vendidas como produtos para os considerados ‘ricos’ e não há lei que isso seja terminantemente proibido. 

Ativistas dos direitos humanos agora enfrentam uma luta e exigem que o marido e a família da vítima, sejam responsabilizados pela morte da menina. “Após este caso horrível, repetimos nossa exigência para uma lei que restrinja o casamento para maiores de 18 anos”, afirmou um membro do Centro Iemenita de Direitos Humanos.

Menina de apenas 8 anos veio a óbito

Na noite de núpcias e após a relação se×ual, ela sofreu hemorragia e ruptura uterina, que causaram sua morte”, informou Arwa Othman, da Casa de Folclore do Iêmen, à Reuters. A menina, identificada como Rawan, ainda chegou a ser socorrida para uma unidade de saúde, mas não resistiu a gravidade dos ferimentos.

O País permite que menores de 18 anos tenham seus cônjuges, porém o direito ativista luta para que a lei pereça e seja regulada para o casamento ser possível apenas para pessoas acima de 18 anos. Ademais, não é o primeiro episódio que uma menor vem a óbito em decorrência da relação se×ual. Em 2010, uma jovem de 13 anos veio a falecer pela mesma situação. Após se relacionar com um rapaz de 26 anos. 

RELATÓRIO DA ONU

 Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente, mais da metade das meninas no Iêmen (cerca de 52%) acabam se casando antes de completarem 18 anos, enquanto que outra parcela, de 14%, contraem matrimônio antes de chegarem aos 15. Ao atingirem a puberdade, elas simplesmente são obrigadas a largarem os estudos para se dedicarem aos seus respectivos maridos, que as tratam como meras empregadas, possuidoras de uma única função: respeitar, acatar e cumprir ordens.

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